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Palco SP: Noite de Performance e Exposição

Publicado em: 12/03/2013 |

E foi dada a largada, na noite de ontem (11), ao Palco SP – Encontro Internacional do Ensino de Cenografia, na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. O evento segue até sábado (16), reúne os mais importantes profissionais nacionais e internacionais da área, vindos dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Nigéria, Japão, Suécia e Nova Zelândia e pretende debater temas como a cenografia, iluminação, áreas técnicas do teatro e o ensino cenográfico contemporâneo.
 
Na abertura, uma Roda de Conversa sobre Cenografia (claro!), o vernissage da exposição “Cenografia e Figurino – Experiências dos Aprendizes da SP Escola de Teatro” e uma performance, que apresentou o resultado da oficina ministrada, na semana passada, pela figurinista e cenógrafa japonesa Kazue Hatano aos aprendizes da Instituição.
 
A mostra “Cenografia e Figurino” segue até o final do evento, no 6º andar da Sede Roosevelt, podendo ser vista de segunda a sábado, das 9h às 20h. Nela, algumas maquetes da exposição “Nelson Rodrigues: Toda Nudez Será Castigada”, realizada na Escola, em agosto e setembro de 2012, para comemorar o centenário de nascimento do dramaturgo; figurinos em tamanho real e em miniatura, máscaras e outros elementos de cena elaborados pelos aprendizes dos cursos de Técnicas de Palco e Cenografia e Figurino, ambos coordenados por J. C. Serroni, que também assina a curadoria da mostra.
 
 

“Costeiro Azul”, de Carlos Rito e Kelly Cristina F. Ferreira (Foto: SP Escola de Teatro/Arquivo)

 

“Foi interessante ver como os aprendizes tiveram de exercitar sua base de conhecimentos até chegar neste resultado”, dizia, orgulhosa, Telumi Hellen, formadora do curso de cenografia e figurino da Escola. 
 

Para encerrar o primeiro dia do evento, às 21h30, aconteceu a apresentação da performance comandada pela figurinista e cenógrafa japonesa Kazue Hatano. No 8º andar da Sede Roosevelt, os próprios criadores mostraram suas criações: figurinos elaborados com material reciclável, como papel e papelão. Em cena, anagramas do idioma japonês estampavam vestidos e acessórios de cabeça. Os aprendizes foram divididos em cinco grupos e cada um trabalhou com algum dos seguintes temas: sol, mar, árvore, rocha e o deus da humanidade. “Em apenas dois dias e meio, eles criaram, desenharam e conceberam as peças. Hoje, nesta apresentação, foi a primeira vez que todos os grupos puderam ver o trabalho concluído. Fiquei muito satisfeita com o resultado. Acho que a iluminação e a sonoplastia também ajudaram a criar a harmonia da apresentação”, disse Kazue, ao final do desfile performático. E, pelo som das palmas, o público também aprovou o que viu.

Confira aqui a Galeria de Fotos do evento.








Texto: Majô Levenstein

 

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