Esse termo é referente a técnica de construir um cenário através da fala, comentários de uma personagem ou narrador, em vez de ser mostrado por meios visuais e figurativos.
Essa técnica só se torna possível através de uma convenção criada pelos atores e o público, que a aceita e passa a imaginar o lugar cênico, ao invés de o visualizar.
Um exemplo do uso desse recurso é quando a personagem central da obra “Do Jeito que Você Gosta”, de William Shakespeare, verbaliza o lugar cênico com a frase: “Pois bem, eis a floresta de Arden”, ou quando a personagem Binho, do espetáculo Pessoas Perfeitas, de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, descreve o local onde ele está, uma lan house no Largo do Arouche, com cinco computadores velhos e quebrados.
