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O Papel do Dramaturgista

Publicado em: 24/08/2012 |

Henry Thorau, Professor Titular da Universidade de Trier, em Berlim, foi quem orientou o curso de Extensão Cultural “O Que É Ser um Dramaturg e Seu Papel na Encenação do Texto”, que se encerrou ontem (23). As aulas, que começaram em 2 de agosto, tinham a proposta de introduzir os participantes no sistema de funcionamento do teatro alemão e apresentar a função do dramaturg (dramatugista, em alemão), profissão pouco conhecida e discutida no Brasil.

O curso, que aconteceu na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, deu ao alemão a impressão de que “os participantes acompanharam bem e estão muito interessados no tema. Percebi uma boa mistura na classe, entre pessoas mais experientes no teatro e outras que estavam só começando, o que é ótimo, pois um ajuda o outro”, diz Thorau, em um “balanço” da experiência. Ex-dramaturgista-chefe do Teatro Freie Volksbühne, ele foi tradutor, para o alemão, de peças de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Augusto Boal, entre outros brasileiros, além de ser pesquisador e autor de teatro.

Paula Thaís Souza Ferreira, de 19 anos, fazia parte do grupo de participantes que não eram “tão experientes” quando o assunto era teatro, e agradece o conhecimento adquirido: “Admito que não conhecia a diferença entre dramaturgo e dramaturgista e achei interessantíssima a função deste último. O Henry tem um conhecimento muito grande e suas experiências ajudaram”, conta.

Thoreau, dono de um português impecável, já esteve no Brasil por diversas vezes. Além de já ter ministrado outros cursos por aqui, certa vez até trabalhou com o coordenador dos cursos de Cenografia e Figurino e Técnicas de Palco da SP Escola de Teatro, J. C. Serroni. “Foi interessante encontrá-lo novamente. Na verdade, toda a experiência na Escola foi ótima. Gostei muito da estrutura e do ambiente que a SP tem e adoraria orientar outros cursos por aqui”, afirma.

Para saber mais sobre outros cursos de Extensão Cultural da SP Escola de Teatro, clique aqui.
 

 

Texto: Gabriel Gilio