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O Azul Volta à Tona

Publicado em: 25/04/2012 |

Está chegando novamente o momento de mostrar ao público as investigações cênicas do Módulo Azul da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. É o segundo Experimento desses aprendizes, que têm como eixo temático a performatividade e, como material poético, a obra da artista plástica Lucia Koch e do cineasta Peter Greenaway.

 

Portanto, neste sábado (28), durante o Território Cultural, os oito grupos que integram esse Módulo – formados pelos mesmos aprendizes do primeiro Experimento – se reúnem novamente para abrir seus trabalhos. Cada um deles se apresenta sete vezes, na mesma sala, simultaneamente.

 

Para iniciar o dia, a Escola recebe, às 9h, o diretor teatral Maurício Paroni de Castro, que conduz uma conversa com o tema “As Perspectivas do Teatro Performativo”, na qual o artista compartilha com os aprendizes sua experiência com este gênero.

 

Na sequência, das 10h45 às 13h, os núcleos voltam às suas respectivas salas para mostrar seus trabalhos. Ao final dessas apresentações da parte da manhã, será promovido um almoço coletivo, com aprendizes, coordenadores e formadores da Instituição, iniciativa que vem sendo colocada em prática desde o início do ano.

 

Depois da reunião para a refeição, os Experimentos continuam e permeiam o restante da tarde, até as 17h30, horário reservado para o início da uma Mesa de Discussão com a atriz Magali Biff e o diretor e dramaturgo Ruy Filho, que falam sobre o tema performatividade e sobre os trabalhos apresentados pelos aprendizes durante o dia.

 

Para relembrar como foi a primeira abertura de trabalhos do Experimento do Módulo Azul, realizada no dia 17 de março, clique aqui.

 

 

Mesa de Discussão

 

Convidados para abordar o tema performatividade, os participantes também vão acompanhar todos os trabalhos do Experimento e opinar sobre cada um deles na Mesa de Discussão.

 

Magali Biff é atriz formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou com Cacá Rosset (“Mahagony”, em 1984), José Celso Martinez Corrêa (“Mistérios Gozosos” e “As Bacantes”, em 1982). De 1987 a 1993, atuou no grupo do diretor Gerald Thomas, nas seguintes montagens: “Carmem com Filtro”; “Eletra Com Creta”; “Trilogia Kafka”; “Carmem com Filtro 2”, “Matogrosso”, “M.O.R.T.E.” e “O Império das Meias Verdades”. Criou sua própria companhia, a Cia. Coisa Boa, ao lado de Dedé Pacheco, em 2001. Atuou em “Metrô”, com direção de Maria Lúcia Pereira. Participou, ainda, de “Avenida Dropsie”, de Felipe Hirsch. Magali Biff recebeu dois prêmios de melhor atriz: o APCA, por “O Retrato de Janete”, em 2001, e o Shell, por “Kaspar”, em 1994.

 

Já o dramaturgo e diretor paulistano Ruy Filho é formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e diretor da Cia. de Teatro Antro Exposto, fundada em dezembro de 2007. Como dramaturgo, foi premiado no Concurso Nova Dramaturgia Brasileira (RJ), com a peça “Sintomas”. É, ainda, crítico teatral do site Guia da Semana, professor de história do teatro; produção, gestão e ética; e o idealizador da Revista Antro Positivo.

 

Atuou como assistente de direção de Gerald Thomas de 1999 a 2007. Elaborou e produziu os vídeos e projeções da peça “Bacantes”, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Recebeu destaque pela montagem de “Pretexto para Catarse”, apresentado no Teatro Oficina e, há oito anos, desenvolve estudos em dramaturgia junto a Samir Yazbek, além de ocupar o cargo de Coordenador de Teatro e Performance do Centro Cultural Rio Verde, em São Paulo.

 

 

Texto: Felipe Del