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O Aprendizado na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Publicado em: 12/08/2010 |

Aprendizes da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco participaram na montagem do estande da Secretaria de Estado da Educação na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que teve cenografia de J.C. Serroni, coordenador dos cursos Técnicas de Palco e Cenografia e Figurino da Escola. É a primeira vez que a Secretaria participa com um espaço próprio no evento. A Bienal começa sexta-feira (13) e vai até 22 de agosto.

 

O local, iterativo, tem como tema “Eles leram, nós lemos, eles lerão” e ilustra os vários suportes encontrados pelo homem para escrever ao longo do tempo, como, por exemplo, pedra, argila, papel e o meio eletrônico. Alice Silva, Andrea Xavier, Nair Teixeira, Vânia Almeida, Paloma Costa, José Eduardo e Maria de Lourdes, aprendizes de Técnicas de Palco, ao lado de Márcia Pires e José Otávio, do curso de Cenografia e Figurino, integraram a equipe de montagem.

 

“Para descobrir a forma mais prática para se trabalhar com um material é preciso saber qual é o melhor caminho e o mais prático. Nesse sentido, o estágio é uma extensão da Escola, pois aprendemos muito em cada trabalho realizado”, conta Alice Silva.

 

Dezenas de vogais e consoantes foram suspensas na extensão de todo o espaço expositivo. A disposição das palavras lembra uma chuva de letras dentro do prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera. “Para construir essas letras inicialmente usamos isopor como suporte. Em cima dele fizemos algumas experiências com argamassa, tinta, cola e areia para criar diferentes efeitos no material. Por fim, optamos por gesso que é mais rápido para secar. Descobrimos a melhor maneira de execução durante a montagem, já que neste tipo de trabalho a prática conta muito mais que a teoria”, disse Andrea Xavier.

 

Nair Teixeira, colega de turma de Andrea, tem a mesma opinião que a amiga. “Tudo é um experimento. Quando acontece algo imprevisível, é preciso contornar a situação e as dificuldades. O melhor de tudo é resolver problemas que parecem não ter solução. E é justamente nestes momentos que percebemos o quanto já sabemos sobre o assunto”, finaliza.