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Núcleo Bartolomeu de Depoimentos homenageia Eugênio Kusnet

Publicado em: 14/08/2015 |

O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos segue com a ocupação “Arena urbana – De onde viemos, para onde voltamos” no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, próximo à Praça da República. O local, que abrigou o início da formação do grupo, volta a ser a casa do Bartolomeu até o fim do ano.
 
 
Durante todo o mês de agosto, o coletivo faz, em sua programação, uma homenagem a Eugênio Kusnet, diretor teatral russo que, além de dar nome ao espaço, é responsável pela difusão do método Stanislavski no Brasil.
 
 
Quartas abertas
 
19/8, 19h30 – Encontros na pista, com Luaa Gabanini
 
Uma vivência de dança, que utilizando como base os princípios do movimento cotidiano e das danças urbanas, irá explorar as possibilidades de expressão do corpo. Meu corpo e eu: reconhecendo e despertando potencialidades. Meu corpo e o outro: dançando e criando a partir do encontro.  30 vagas. 150 min. Inscrições: [email protected]
 
26/8, 20h – Aula pública “William Shakespeare e a política”, com Miguel Chaia
 
No encontro, o sociólogo e diretor do MASP, Miguel Chaia faz análise sobre as relações políticas na obra do dramaturgo inglês William Shakeaspeare. 99 lugares. 120 min.
 
 
Quintas poéticas
 
20/8, 20h – Slam do Corpo
 
O Slam do Corpo é o 1º Slam de surdos e ouvintes do Brasil. Nele, times de poetas apresentam-se ao mesmo tempo em português e Libras (Língua Brasileira de Sinais), criando um encontro potente e inesperado entre as línguas. O projeto reúne a experiência de três coletivos que tem aprofundado pensamentos e práticas sobre poesia, cidade e performance: Corposinalizante (grupo que estuda relações entre a língua brasileira de sinais e poesia), ZAP!SLAM (primeiro Slam de São Paulo, coordenado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos) e Sarau do Burro (um espaço diverso, coordenado pelo artista e poeta Daniel Minchoni).  99 lugares. 180 min.
 
27/8, 20h – Dramaturgia Concisa Contemporânea (DCC)
 
O “DCC”, coordenado pelas dramaturgas Claudia Schapira e Ana Roxo consiste, sobretudo, num encontro em que dramaturgia é produzida e debatida de forma contemporânea e dinâmica, permitindo que os participantes se aproximem da construção da cena pela palavra, e que o entendimento sobre o texto seja experienciado como vivo e processual. A iniciativa promove o encontro de várias gerações de atores e dramaturgos por meio de sorteio, abrindo possibilidade de parcerias impensadas, de artistas que não se conheceriam de outra forma.  99 lugares. 180 min.
 
 
Espetáculos
 
B.O Uma lenda urbana
 
Um adolescente preso numa unidade de segurança. Uma cela. Uma lacuna. Um menino. Um depoimento. Um recorte violento inspirado livremente no texto Blecaute, de Davey Anderson. Os Atores assumem essa “persona” adolescente e evidenciam uma personalidade que está em plena efervescência de crescimento. Conduzindo o público ao intenso mergulho na mente destes jovens, dois narradores originais. Bullying, insegurança, desafeto, identidade fazem uma espécie de raio-x da adolescência, filho-fruto destes tempos que vivemos. Um jogo de vozes e movimentos, uma encenação essencialmente sonora. A busca pela voz no momento da ebulição, a busca por encontrar um lugar de pertencimento no mundo.
 
Texto de Claudia Schapira. Direção de Luaa Gabanini.
 
6ª e sáb., 21h; dom., 19h. 60 min. Livre. Até 23/8.
 
 
Vai te catar!
 
Em cena uma atriz, um microfone e um tapete imaginário. Embaixo dele sujeiras, cacos, estilhaços de histórias, fantasias, fragmentos de vida, lascas de mágoas, pó de esquecimento, fios de recordações. Pedaços de cacos quebrados, que reunidos e colados novamente, dão origem a uma nova peça. Uma experiência inédita, que através do “spoken word”  (poesia falada) e influenciado pelos  poetry slams, faz uma viagem pelo universo das palavras.
 
Texto e direção de Roberta Estrela D’Alva.
 
Estreia 28/8. 6ª e sáb., 21h; dom., 19h. 60 min. 12 anos. Até 13/9.
 
 
Show
 
17/8, 20h – Jogoas da Noite, com Susana Salles e Pepê Mata Machado
 
Show de Suzana Salles e Pepê Mata Machado com composições inéditas escritas a partir de ícones da poesia brasileira do século XIX, num arco que vai  de Manuel Bandeira a Euclides da Cunha, de Rimbaud ao filósofo grego Heráclito. No show Jogos da Noite#1, Pepê convida Suzana Salles a cantar 10 músicas inéditas, recém compostas a partir da genuína poesia brasileira. Grandes poetas, que tiveram sempre laços ligando-os à tradição musical, das modinhas às canções.  Cibele Forjaz, na direção cênica propõe um jogo teatro-lítero-musical que inclui a plateia. O resultado é este trabalho, que mistura à canção moderna as linguagens da poesia literária e do  teatro, que se apresenta num único dia, no histórico Teatro de Arena.
 
50 min. Livre. R$ 20.
 
Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Rua Teodoro Baima, 94, metrô República, 3256-9463 




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