Mesmo com o corre-corre tradicional de fim de ano, que ainda carrega o encerramento das atividades na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, o diretor executivo da Instituição, Ivam Cabral, e a diretora Maria Thais conseguiram bater um papo, ainda que por e-mail, para falar da ocupação que a companhia dela, a Balagan, vem promovendo desde outubro na Sede Roosevelt da Escola, com a mostra “Recusa e Prometheus: Uma Simetria Invertida”.
E já que neste fim de semana acontecem as últimas três sessões do espetáculo “Recusa”, concluindo a ocupação, nada mais oportuno do que saber como se deu a concepção da peça, além do processo criativo que permeou toda a trajetória de “Prometheus – A Tragédia do Fogo”, a outra montagem que compõe a mostra. Tudo nas palavras de Maria Thais, que ainda conta como foi ocupar, de maneira inédita, a Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro:
“A presença dos aprendizes foi um fator importante. São jovens que se ocupam do teatro, que se preparam pra ter a mesma profissão que exercemos. Mas recebemos com muita alegria os moradores do Centro de SP, que voltaram a passear na Praça Roosevelt e chegam curiosos para conhecer a Escola e o que acontece lá dentro. Eles nos pareciam surpresos, mas presentes, curiosos. Tivemos também o público da Praça Roosevelt – frequentadores e curiosos, e, ainda, os artistas que trabalham nos teatros vizinhos, além de estudantes de outras escolas e outros artistas que produzem em diferentes regiões da cidade. Um ponto de convergência”.
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Texto: Majô Levenstein