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InDica | ‘Banana mecânica’

Publicado em: 01/11/2013 |

“Banana mecânica”, peça escrita pelo dramaturgo de origem amazonense Francisco Carlos, que está em residência artística na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, fica em cartaz até 15 de novembro na Sede Roosevelt da Instituição, com sessões às sextas-feiras, às 21h. Neste dia, ainda participa do festival Satyrianas – Uma Saudação à Primavera 2013.

 

O texto de Francisco Carlos foi criado a partir de uma rigorosa pesquisa sobre: o carnaval carioca – de personas como Chiquita Bacana, Zé Pereira, Eva, Adão, Pierrot e Moleque Indigesto, que figuram na mitologia das marchinhas carnavalescas de Noel Rosa, Lamartine Babo e Braguinha; textos do teatro de revista; roteiros cinematográficos de chanchadas e de blocos de rua, e os aspectos sagrados e profanos e as filosofias laicas e religiosas do livro “História do carnaval carioca” de Eneida de Moraes.

 

A temporada do espetáculo encerra a primeira fase do projeto de residência do dramaturgo na Escola (Foto: Divulgação)

 

A encenação, que é apresentada como conclusão da primeira fase do projeto de residência do dramaturgo na Escola, chamado “Sonata fantasma bandeirante”, é um teatro de múltiplas linguagens. Uma tragédia urbana carnavalizada sobre mitos alucinantes, oníricos, surrealistas e fantasiosos que dialogam com autores da literatura universal: Homero, dramaturgos gregos, Shakespeare, Jean Genet, Bertolt Brecht, cultura pop, surrealismo e Dadá, composta em dois atos.

 

Na montagem, que é dividida em dois atos, cruzam-se temas e personagens que compõem a mitologia do Carnaval carioca, como uma Chiquita-bacana-existencialista-sado-masoquista, seu filho-Adônis-Moleque-indigesto, um Pierrot-Adão-Melancólico, um marinheiro Genetiano, uma Eva-Disney, uma atriz-Medusa-Super-Ego e um Zé-Pereira Baco.

 

“Banana mecânica” fez sua primeira temporada em 2010, no Espaço dos Satyros Um, onde realizou outras temporadas até 2011, ano em que participou do Festival de Curitiba 2011 – Fringe.

 

Sobre a dramaturgia de Francisco Carlos 

A dramaturgia de risco de Francisco Carlos está dividida em dois blocos temáticos: “Peças do pensamento selvagem”, que versam sobre temas indígenas, e “Peças dos fenômenos urbanos extremos”, que abordam os temas da modernidade, fundamentalmente urbanos.

 

Ficha técnica

Elenco: André Hendges, Eloisa Leão, Fabianna Serroni, Day Porto, Germano Mello, José Trassi, Hélio Toste, Mafalda Pequenino, Ondina Claiss

Texto e direção: Francisco Carlos  

Direção de Movimento: Ondina Clais

Direção de Cena: Elisete Jeremias

Assistente de Direção de Cena: Francis Murayama

Técnicos de Palco: Kelly Ferreira e Paula Braga

Iluminação: Miló

Direção Musical: Girley Miranda

DJ: Evelyn Cristina

Design Gráfico: Jô Fevereiro

Produção executiva: Elisete Jeremias e Antonio Franco

Produção: Antônio Franco

Fotografia: Debora Kaz

Cenotécnica: Vladimir Castilho

Maquiagem: Marcelo Prado

Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro

 

Serviço

Espetáculo: “Banana mecânica”, de Francisco Carlos

Quando: Sextas-feiras, às 21h (até 15/11)

Onde: SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt 

Praça Roosevelt, 210 – Centro 

Tel.: (11) 3775-8600

Duração: 80 minutos

Indicação de faixa etária: 16 anos

Lugares: 60

Ingressos: R$ 20,00 (meia-entrada, R$ 10,00)

 

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