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Estudantes da SP põem em prática o que aprenderam com poéticas de rua nos primeiros experimentos cênicos do semestre; confira!

Publicado em: 06/04/2022 |

No início desta semana, os estudantes do curso técnico em teatro da SP Escola de Teatro apresentaram os primeiros experimentos cênicos do semestre! Eles se reuniram em núcleos – formados por pelo menos 1 integrante de cada linha de estudo da instituição- e produziram  exposições poéticas a partir das principais temáticas do material de estudo do semestre, transformando teoria em prática.

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Os coordenadores e artistas docentes do curso técnico estiveram presentes na mostra avaliando os trabalhos, que são frutos das pesquisas desenvolvidas até o momento e mostram um panorama daquilo que será desenvolvido ao longo do semestre. Até julho de 2022, acontecem mais dois eventos nos quais experimentos cênicos serão apresentados, sendo o terceiro com entrada livre e gratuita para o público em geral.

No total, foram formados 16 núcleos para criação e elaboração dos projetos, 8 do módulo azul (turma vespertina) e 8 do módulo verde (turma matutina). O material de estudo dessa primeira exposição foi poética de rua, tema que trabalha questões relacionadas ao artista urbano e o seu lugar de ocupação/uso, que é a cidade. Em geral, o objeto de pesquisa tem sido as vivências e produções artísticas de Efigênia Rolim, Helio Leites, Zé Bolo Flô, Berna Reale e Leonardo Scantbelruy, para o módulo azul o foco é na performatividade, já para o verde é personagem/conflito.

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Confira fotos da exposição:

 


 

Saiba mais sobre os artistas que têm inspirado os estudantes:

 

Zé Bolo Flô

Zé Bolo Flô é um homem que viveu no Bairro do Beú, na década de 1960, e era considerado pelos moradoras da região um poeta andarilho. Começando sua vida como ambulante, ele vendia bolo no centro da cidade, com o passar do tempo sua persona vai se incorporando à paisagem urbana; de maneira que ele faz a própria produção poética através do contato com a cidade. Assim, esse personagem é um ícone da cultura cuiabana e se tornou uma figura que incorpora a poética da rua.

Efigênia Rolim

Mãe de 9 filhos, Efigênia Rolim um dia foi surpreendida por um papel verde de bala de hortelã que achou ser uma joia, a partir daí ela começou a trabalhar produzindo arte com o lixo. Onde muitos enxergavam apenas itens descartáveis e cotidianos, a artista começou a ver matéria-prima para bonecos, carros e múltiplas imagens fantásticas e fantasiosas. Atualmente é reconhecida como a rainha do Papel, por utilizar principalmente papel de bala nas suas esculturas, é tema de diversas produções acadêmicas nos cursos de Artes Visuais e Antropologia de diversas universidades brasileiras.

Hélio Leites

Hélio Leites é poeta, performer e bottom-maker, ele trabalha com objetos como caixinhas de fósforo, botões, rolhas, latas, madeira e restos de material entalhado que, por suas mãos, transformam-se em personagens que contam histórias, prendendo a atenção de crianças e adultos.

Berna Reale

Berna Reale (nascida em Belém do Pará em 1965) é uma artista visual brasileira e perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará. Por meio do uso de seu corpo em performances e instalações, propõe reflexão sobre o momento sociopolítico contemporâneo com especial ênfase na temática da violência. Reale estudou arte na Universidade Federal do Pará (Belém do Pará, PA) e participou de diferentes exposições (individuais e coletivas) no Brasil e também em outros países, como Alemanha, Portugal, Itália e Inglaterra. Integrou a representação brasileira na 56a Bienal de Veneza, realizada em 2015.

Leo Scantbelruy

Leo Scantbelruy é um artista amazonense, que iniciou nas Artes Cênicas em 2010, na cidade de Porto Velho – RO, onde participou de grupos de teatro de rua, danças e ateliês de pinturas. Com mais de dez anos de atuação-formação contínua, entre processos criativos, colaborações, projetos e lutas, Leo segue sua caminhada que passa pela graduação em Licenciatura em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas (2018), ocupação e gestão do espaço criativo Casa passarinho no centro de Manaus, e agrupações Mona Coletiva, Associação Crioulas do Quilombo, Movimento Levante MAO, Mobiliza Cultura Amazonas, Triplicart.




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