Nesta segunda-feira (26), às 19h, a SP Escola de Teatro promove mais uma edição do evento Diálogos SP: Linguagem e letramento de gênero, através do canal do YouTube da instituição.
A mesa faz parte das discussões do semestre letivo da Escola, como material pedagógico, e está sendo usada pelos estudantes como tema para criação dos experimentos cênicos e projetos artísticos.
A intérprete Celina Vaz fará a transmissão em libras.
O evento terá mediação da atriz e dramaturga Manfrin, que recebe neste encontro uma convidade especial:a pedagoga Paula Beatriz de Souza Cruz.
Confira abaixo a minibio das participantes:
Paula Beatriz de Souza Cruz, 50 anos, é mulher transexual, negra, pedagoga, pós-graduada em Gestão Educacional, pela UNICAMP/SP e pós-graduada em Docência no Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá. Diretora de Escola na EE Santa Rosa de Lima, Capão Redondo e Professora Aposentada na Prefeitura de São Paulo. É ativista e militante independente dos movimentos sociais, políticos, educacionais e culturais LGBTQIA+. Atua no magistério público há 32 anos e foi a condutora da mobilização quanto à inclusão de nome social de alunos(as) transexuais e travestis em listas de chamada e diários de classe.
Manfrin é atriz, dramaturga, diretora, arte-educadora e pedagoga de gênero, que neste semestre, participa como orientadora dos experimentos cênicos na SP Escola de Teatro. É mestra em Artes Cênicas pela USP na área de Teoria e Prática do Teatro. É formada em Artes Cênicas e Interpretação Teatral pela UnB e Direção Teatral pela UFBA. Defendeu a pesquisa de mestrado intitulada “Práxis Queer da cena: Percurso de corpos travestigêneres e trans não Binários nas artes cênicas contemporâneas brasileiras” sob orientação do estudioso de Teatro e Gênero Prof. Dr. Ferdinando Martins, professor da USP.