Oito trios de artistas dão sustentação aos Cursos Regulares da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. No curso de Humor, essa equipe é formada pelo coordenador Raul Barretto, pela formadora Daniela Biancardi e pela artista residente Juliana Jardim.
Uma das extremidades do triângulo é ocupada pelo palhaço, ator e produtor, Raul Barretto. Um dos fundadores do Grupo Parlapatões, Barretto trocou sua formação original em Engenharia, pela carreira artística. Em 25 anos de profissão, o diretor participou de mais de 30 espetáculos. Em 2005, fundou com Hugo Possolo e Beto Andreatta, o Circo Roda Brasil.
Na outra ponta do triângulo, Daniela Biancardi, como formadora do curso desde o começo deste semestre. Em 2010, a, também, produtora cultural participou, como orientadora, do projeto Conexão VivoEnCena, no Estado do Pará. Em sua trajetória, estudou na França, Itália e no Brasil. Atualmente, faz parte, ainda, de programas artístico-pedagógicos em parceria com instituições públicas e privadas.
Daniela diz que aceitou ser formadora do curso para, sobretudo, ampliar seu território artístico. Ela conta que teve alguns encontros profissionais com o Barretto, porém muito breves. Foi só na SP Escola de Teatro que o trabalho em conjunto se deu efetivamente. “Ele é um parceiro de trabalho muito especial, é um privilegio estar ao lado dele. Trabalhar aqui tem sido uma experiência incrível”.
Juliana Jardim é a artista residente que fecha esse trio. A atriz e Doutora em Teatro pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) é, há cinco anos, atriz e diretora do Jogando no Quintal – Jogo de Improvisação de Palhaços. Juliana conta que, inicialmente, o convite era apenas para duas aulas de Humor. “Acredito que foi nesse momento que o Raul decidiu me chamar para ser a formadora definitiva”, comenta animada.
O coordenador revela que escolheu Juliana pela trajetória artística percorrida, pela visão avançada e abrangente que ela tem do humor. Barretto não se recorda quando exatamente conheceu a artista, mas que isso não tem muita importância, visto que tem com ela uma sensação de pertencimento e irmandade. “Juliana é da tribo”, conclui.