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25 Anos e um Clássico

Publicado em: 28/02/2012 |

Comemorando 25 anos, a Oficina Cultural Oswald de Andrade recebe “O Idiota – Uma Novela Teatral”, obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski, recém-apresentada no Festival das Artes – Europalia, em Bruxelas. A montagem é encenada por Cibele Forjaz e a adaptação é resultado da colaboração entre Aury Porto, Luah Guimarães e a própria diretora.

 

Sylvia Prado, Silvio Restiffe, Fredy Allan, Luis Marmora, Aury Porto e Luah Guimaraez na peça (Foto: Caca Bernardes)

 

Antes de ser levada à Europa, a montagem passou por São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Fortaleza, e recebeu o prêmio especial do APCA 2010, além de ser indicada a vários outros prêmios, como o BRAVO! (melhor elenco e espaço não convencional), Shell (cenário, figurino, iluminação e direção) e o Questão de Crítica (iluminação, figurino, direção, ator, atriz, adaptação e elenco).

 

A trama se passa em São Petersburgo, no momento em que o príncipe Michkin, que viajara à Suiça para curar sua epilepsia, retorna e procura por sua parenta mais próxima, Lisavieta. Ele encontra uma cidade diferente da que conhecia, corrompida pela ganância e pelo individualismo.

 

Alessandra Domingues, que é artista residente da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco e foi indicada aos prêmios Crítica Brasil e Shell de iluminação pelo trabalho em “O Idiota”, comenta alguns aspectos da produção: “Houve um rico processo de construção da dramaturgia, no qual todos eram ativos na construção da ideia do que seria o espetáculo. Éramos provocados por envelopes com questões sobre a peça, assim, nos tornávamos parte dela e não colaboradores. Foi um processo prazeroso. Tínhamos 230 pontos de iluminação e posso dizer que foi um encontro entre tecnologia de ponta e gambiarra.”

 

 

Serviço

“O Idiota – Uma Novela Teatral”

Quando: Sábados, domingos e segundas, às 18h. Até 19 de março.

Onde: Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro 

Tel.: (11) 3221-5558 / (11) 3221-4704

Entrada franca.

 

 

Texto: Victor Serrano