Objetivo
O curso tem como proposta e dispositivo, jogos e procedimentos (ferramentas) de criação, integrando várias linguagens artísticas como: performance, dança, literatura, poesia, artes visuais, jogos sensórios- corporais, vivências, comicidade, humor, entre outros suportes de criação.
Orientadores: Caco Mattos (coordenador e idealizador da oficina), Mona Rikumbi, Ariadne Ântico, Estela Lapponi e Cris Muñoz.
Inscrições: 4 a 18 de outubro
Caco Mattos é ator, palhaço, diretor, performer, artista formador e pesquisador da linguagem cômica e suas dramaturgias. Tem se dedicado a investigar a intersecção entre as linguagens de dança, teatro, intervenções, performance e comicidades, aliadas a ações artístico-pedagógicas e formativas. Tradutor e pesquisador, em parceria com Carolina Gonzales do livro “Entradas clownescas: uma dramaturgia do clown”, de Tristan Rémy, lançado pela Edições Sesc São Paulo em 2016. Arte e Pessoa com Deficiência: vem atuando como artista formador, diretor, curador, consultor e mediador de ações relacionadas com a integração das pessoas com e sem deficiência nas artes, desde o ano 2000. Idealizou e mediou, em 2021, conversas virtuais, pelo Circo de Québra, com artistas com deficiência sobre: Acessibilidade e Circo com a temática: Acessibilidade Comunicacional, Arquitetônica e Atitudinal em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência. Atualmente, faz parte da equipe pedagógica do Palhaços Sem Fronteiras Brasil em parceria com Palhaços Sem Fronteiras Suécia no projeto pedagógico Diversidade e Interculturalidade e na elaboração da Apostila do Coração, com jogos e procedimentos com o objetivo de integrar a diversidade humana, crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social e emocional.
Caco Mattos, além de conduzir alguns encontros, convida para essa oficina quatro mulheres artistas – Mona Rikumbi (Ativista das questões raciais, gênero e artistas com deficiências, poeta, performer, modelo, 1° mulher negra e cadeirante a atuar no Teatro Municipal de São Paulo), Ariadne Ântico (Palhaça, atriz, produtora, palestrante, artesã e dona dos melhores movimentos involuntários já experimentados e de um jeito de andar único, charmoso, não retilíneo e fora do eixo. Pessoa com deficiência, há pouco se define ativista da causa), Estela Lapponi (Performer e videoartista paulistana. Tem como objetivo de investigação artística: o discurso do corpo com deficiência, a prática performativa e relacional (público) e o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas) e Cris Muñoz (Atriz, palhaça e pesquisadora, e representante brasileira da IIAN – Internacional Inclusive Arts Network – onde realiza pesquisa sobre a inclusão dentro do cenário nacional das Artes Cênicas), para falarem de seus processos de criação, e a relação com a deficiência na elaboração de seus discursos cênicos, além de conduzirem alguns procedimentos artísticos (jogos e vivências).