“Estamos vivos porque estamos em movimento”
Jorge Drexler
O SESC realiza, de 14 a 24 de setembro, a 13ª Bienal SESC de Dança, em Campinas, retomando o formato presencial com um olhar dialeticamente expandido para as restrições estéticas, oposições binárias ou modos colonizadores – conceitos anunciados nas palavras do Profº Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo.
As relações entre artistas e públicos, a partir dos encontros nas múltiplas atividades, – contemplando espetáculos, performances, instalações e ações formativas de diversas regiões do Brasil e internacionais, – propostas pela curadoria de Ana Dias de Andrade, Dani Scopin, Maitê Lacerda, Natália Nolli Sasso, Soraya Portela, Talita Rebizzi e Thiago Aoki, passam a ser uma experiência comunitária, com um recorte abarcando diversos contextos da dança.
Para apreciar grande parte das atividades propostas pela Bienal, a partir de um olhar recortado pela fotografia, estive com produtores, jornalistas, críticos e especialistas nas múltiplas formas de dança e seus desdobramentos estético/histórico/social, amplificando vozes e pensamentos e expandindo territórios, trajetórias e memórias. Assim, foi possível aproximar o espectro das expressões artístico culturais e seus contextos simbólicos envolvendo vivências e sensações no movimento dos múltiplos corpos da imagem fotográfica e suas variantes.
Fotografia em movimento, em seu vasto campo de matizes e poéticas da imagem, pode emprestar ao signo visual das formas dançantes no espaço um fluxo de tempo linear, a partir do obturador da câmera, à percepção da realidade das diferentes fricções dos corpos e suas histórias.
Confira as imagens da Bienal Sesc de Dança.
Bob Sousa é fotógrafo, mestre em Artes pela Unesp, crítico e jurado de Teatro da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) e crítico e jurado de Artes Visuais do Prêmio Arcanjo de Cultura e viajou a convite do Sesc SP e da Nossa Senhora da Pauta Assessoria e Comunicação.
