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Juliana Jardim

Atriz, professora, pesquisadora e diretora, com eixo principal na área prática de formação de artistas da cena, performers, narradores, artistas da comicidade, e trabalho ligado a gestos ensaísticos, corpo, escuta de si e coletiva, escuta e palavra, corpo/texto, comicidade e alianças com o tema da emancipação da pessoa. Dirige, em abril de 2021, as peças, de palhaços e cômicos para o modo remoto: Cleopatrasem preta e branca (Cia Vagalum), Legítima defesa(de e com Nando Bolognesi) e Mulheres das cavernas(projeto Rumos Itaú Cultural, de Las cabaças, no Pará). Segue em apresentações remotas de Meia-Meia, que dirige desde 2018, solo com Luís Mármora, na toada do cômico derrisório. É co-criadora e atriz mediadora da peça documentário Assembleia, que estreia em outubro de 2021, co-produção entre a Brasil Cena Aberta e a cia Porte Parole, de Montreal, autora do dispositivo. Formadora da SP Escola de Teatro na linha de estudo Humor, em 2011 e 2021, tendo colaborado também na Atuação. Idealiza e coordena o curso Estudos para cenas elétricas, entre maio e julho de 2021, no Itaú Cultural, em modo remoto. Ministra, em fevereiro de 2021, o curso Montaigne. Mirar y pensar el cuerpo que ensaya en conexión con Agnès Varda, em fevereiro de 2021, no Máster Oficial en Enseñanzas Artísticas Pensamiento y Creación Escénica Contemporánea na ESADCyL (Valladolid, Espanha). Entre nov/2019 e mar/2020, Juliana cria, como compositora cênica e autora do texto, ensaios:constelações, a convite de pesquisadesenvolvida pela compositora Michelle Agnes Magalhães, no Ircam/Pompidou (S+T+ARTS), apresentados em fevereiro de 2020 no Centquatre/Paris.  Flerta com a área da saúde, tendo trabalhado com parceiros da Saúde Mental, Terapia Ocupacional e médicos de outras especialidades. Cria, como convidada do Festival de Arte do Juquery/2019, a ocupação Não se trata de curar: 133 conselhos, para a qual traduz o texto Semente de crápula: conselhos aos educadores que gostariam de cultivá-la, de Fernand Deligny, publicado em livro, em 2020, com seu projeto e tradução pela editora n-1. Pós doutora, desenvolveu pesquisa com o tema do corpo que ensaia junto e com o público, na relação com textos, no Brasil, na Espanha e na França. Idealizou em 2010 o projeto Ensaios ignorantes (ensaiosignorantes.com), premiado com o Fomento ao teatro em 2016-18 e com ProAC em 2015. Diretora colaboradora da peçaBispo, de João Miguel, 2016/17. Realiza estudos de longa duração com Sotigui Kouyaté (2002 a 2010, RJ, SP, Mali e Burkina Faso) e Hassane Kouyaté (2006 a 2011, SP e Burkina Faso). Viajou para o oeste da África (Mali e Burkina Faso) em 2003/04 e 2007/08 a convite de Sotigui Kouyaté e sua ação atual dialoga diretamente com essas experiências. Orientadora artística de palhaços, trabalhou 2 anos com o grupo Jogando no quintal, 3 anos com o Teatro de Anônimo, foi parceira do grupo Roda Gigante, do Bonobando, do grupo Pedras, da Banda Mirim, e de diversas companhias entre Rio de Janeiro e São Paulo. Formadora de distintas escolas de teatro, técnicas e universidades, de 1993 a 2021, e preparadora de atores, performers, palhaços.  Co-diretora artística dos projetos Território Cultural (RJ) e a CASA no Escolas de Paz (Unesco, RJ), que realizam, ambos, ocupação em comunidades e escolas, com espetáculos de teatro, música, circo e oficinas.

Humor

Juliana Jardim

Artista Docente Interina