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Humor Interativo

Publicado em: 05/03/2012 |

Conectividade, interação e possibilidade de crescimento artístico são as palavras-chave para se compreender a participação de Suzana Aragão, a nova artista residente do curso de Humor, nos processos de formação dos aprendizes da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.

 

A atriz, palhaça e diretora teatral é pós-graduada em Artes Cênicas pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), em 2003, onde também fez sua graduação na mesma área, concluída em 1999. Cursou Direção Teatral com Antônio Araújo, na Escola Livre de Teatro. Atualmente, integra o Grupo Folias e também é diretora do núcleo de Teatro da USJT desde 2000, com o qual, a cada ano, realiza uma montagem baseada em obras de literatura.

 

Em 2006, trabalhou como assistente de direção de cena em “BR3”, espetáculo do grupo Teatro da Vertigem, com direção de Antônio Araújo. Fez treinamento de palhaço com Bete Dorgam, Cida Almeida e na Escola de Palhaços dos Doutores da Alegria.  Ministrou, ainda, oficinas de introdução à linguagem e intervenção clownesca pela Oficina Cultural Amácio Mazzaropi. De 2006 a 2009, foi orientadora artística no Projeto Ademar Guerra. 

 

Atuou em peças como “O Burguês Fidalgo”, de Molière, dirigida por Bete Dorgam; “A Pequena Sereia”, encenada por Yan Ferslev, do Odin Teatret, e muitas outras, sendo a mais recente delas “Algo de Negro”, de Thiago Mendonça, dirigida por Carlos Francisco, da companhia Folias d’Arte. 

 

Também dirigiu vários espetáculos, entre eles “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski  e “O Foguete Notável”, de Oscar Wilde. Como dramaturga, escreveu, em 2004, “Cárcere”.

 

 

Na SP Escola de Teatro

Sobre a proposta de ensino da Instituição, Suzana salienta a interação como um dos principais fatores. “Eu já tinha contatos na Escola, mas aprendi a admirar o corpo docente pelo profissionalismo dos envolvidos. Chiquinho Medeiros e Serroni são ótimos exemplos, que maximizam essa proposta de interação que a Instituição propõe. Raul Barretto, coordenador de Humor, também sempre foi uma referência.”

 

A artista residente se diz atenta e empenhada em colaborar com o processo de aperfeiçoamento e avaliação dos Módulos. “Acho interessante esse intercâmbio de informações, sei que a construção do ator na formação de quem faz humor é muito importante e acredito no método utilizado. O aprendiz, além da técnica, ganha a oportunidade de construir um projeto artístico. Este é o diferencial que destaca a ‘SP’ das escolas convencionais de teatro.”

 

Suzana também ressalta o aperfeiçoamento do formador no processo de troca de experiências. “A conectividade vai além do aprendiz, acho que o processo afeta o artista, o formador, o coordenador e todo o contexto da Escola em geral. Existindo essa comunicação, a produção tende a melhorar em todos os sentidos, e isso é muito motivador”, finaliza.

 

 

Texto: Victor Serrano