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Em Cartaz

Além de funcionar como um espaço de formação nas artes do palco, a unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco também recebe espetáculos e residências artísticas.

Acesse o espaço da SP Escola de Teatro no Sympla para ver os eventos com ingressos disponíveis no momento.

A (RÉ)TOMADA DA PALAVRA OU A MULHER QUE NÃO SE VÊ

A obra conta a história de Rosa, uma passageira comunicativa, trabalhadora da limpeza, que tem olhar atento para as injustiças sociais. Em certo dia, ela exige que o motorista pare e volte para uma mulher negra em cadeira de rodas que deu sinal e foi ignorada. Ao descer para ajudá-la, o público vê apenas uma cadeira de rodas vazia. Com inspiração na ativista negra norte-americana Rosa Parks e na história de vida de Flávia Diniz a peça reflete, se na sociedade atual a mulher preta é invisível, a mulher preta com deficiência nem ao menos existe.

Com dramaturgia de Shaira Mana Josy e Piê Souza, atuação de Ma Devi Murti e direção de Anderson Maurício, a peçaA (Ré)tomada da Palavra ou A Mulher que Não se Vê” transforma o ônibus — esse lugar de espera, empurra empurra e pressa — em cena viva, onde silêncio vira fala, o transporte vira palco e a presença vira manifesto.

GALHADA, EM TEMPOS DE FISSURA

Uma pesquisadora expõe ideias em torno dos desafios planetários vividos em nosso tempo. Ela mulher partilha saberes, canta espantos, sofre colapsos e respira utopias. Mergulhada em contradições e diálogos proféticos com uma planta, passa a sofrer as consequências de uma mutação genética causada por uma conspiração verde.

Em um enredo que flerta com a ficção científica e fabula outros modos de habitar nosso mundo, a galhada é evocada como conceito, vivida como sintoma e fabulada como encantaria.

A peça conta com pesquisas a partir de Aílton Krenak, Antônio Bispo dos Santos (Nego Bispo), Bia Medeiros, Bruno Latour, Davi Kopenawa, Donna Haraway, Eduardo Viveiros de Castro, Emanuelle Coccia, Isabelle Stengers, James Lovelock, Leda Maria Martins, Lynn Margulis, Luiz Rufino, Luiz Antônio Simas, Nastassja Martin, Stefano Mancuso e Vinciane Despret.

MAZÉ

A Mazé é uma menina que mora numa cidade grande, num prédio grande, no oitavo andar de um apartamento pequeno. Ela tem uma avó, que mora numa cidade pequena, num bairro tranquilo, numa casa simples com um pé de mexerica no quintal. A Mazé é perguntadeira. Ela gosta de saber a origem das coisas e o significado das palavras. Mas ela nunca tinha se perguntado sobre o significado do seu nome e tampouco sabia o queria dizer uma série de palavras, inclusive a palavra morte. Até que um dia, alguém acha o seu nome muito esquisito e, em vez de ficar triste, Mazé decide iniciar uma busca para descobrir a origem do seu nome.

MONÓLOGO PARA DOIS

Monólogo para dois é uma investigação cênica sobre identidade, isolamento e a relação entre o real e o virtual. Um ator contracena com sua própria imagem projetada em tamanho real, em uma entrevista surreal em busca da verdade sobre si mesmo, se encontra só com o vazio e com as contradições do sujeito contemporâneo. Ao invés de respostas, provoca perguntas e revela as contradições de um universo profundamente pessoal — tudo isso com uma boa dose de humor.