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7 dramaturgos e dramaturgas para você conhecer no Dia Mundial do Teatro

Pessoa segurando caneta e escrevendo

Dramaturgia brasileira contemporânea: autores e autoras para você conhecer no Dia Mundial do Teatro

No Dia Mundial do Teatro, 27 de março, a SP Escola de Teatro homenageia nossos grandes escritores e escritoras e faz uma breve lista de dramaturgos brasileiros contemporâneos para você acompanhar e conhecer mais sobre seus excelentes trabalhos nos palcos.

Assim, ajudamos a divulgar mais a cultura nacional produzida no século 21 e também as peças que estão acontecendo neste instante ao nosso redor, nas ruas das cidades brasileiras.

Selecionamos sete nomes de dramaturgos e dramaturgas para este texto, mas, obviamente, há outras dezenas de nomes incríveis por aí que valem a sua pesquisa e a sua ida ao teatro! Uma maneira de conhecer mais nomes contemporâneos, por exemplo, é acompanhar o trabalho do Portal de Dramaturgia, que traz dezenas de perfis. Outra opção é consultar a Enciclopédia Itaú Cultural. A revista Alzira também compilou 100 textos essenciais da dramaturgia contemporânea brasileira.

Confira as dicas:

Silvia Gomez

Silvia Gomez (Belo Horizonte, 1977) é dramaturga, roteirista e jornalista, egressa do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc. Ela se destacou a partir de “O céu cinco minutos antes da tempestade” (2008), montada pelo grupo de Antunes Filho. Escreveu “Mantenha fora do alcance do bebê”, ganhando em 2015 os prêmios de melhor dramaturgia da APCA e do Aplauso Brasil. Em 2019, foi indicada ao Prêmio Shell por “Neste mundo louco, nesta noite brilhante”. Desde 2017, dá aulas em cursos como Núcleo de Dramaturgia do Sesi e CPT-Sesc. Suas peças foram traduzidas para diversas línguas, como espanhol, francês, sueco, alemão e inglês.

Newton Moreno

Newton Moreno (Recife, 1968) é dramaturgo formado em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestre e doutor em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). A partir dos anos 2000, se destacou com textos como “Agreste” (2004) e “As centenárias” (2007), este estrelado por Marieta Severo e Andréa Beltrão, e “Maria do Caritó” (2012). No teatro musical, escreveu “As cangaceiras, guerreiras do sertão” (2019). Ele já ganhou os prêmios APCA, Shell, Bibi Ferreira, Questão de Crítica e Aplauso Brasil. Em anos recentes, também produziu trabalhos para o cinema e a televisão.

Maria Shu

Maria Shu (Bahia) é dramaturga, roteirista e professora. Ela estudou Dramaturgia na SP Escola de Teatro e roteiro audiovisual na Academia Internacional de Cinema, além de ser graduada em Letras e pós-graduada em língua portuguesa pela PUC-SP. É autora de “Ar rarefeito” (2014), que venceu o Prêmio Heleny Guariba da Cooperativa Paulista de Teatro, “Epifania” (2017) e “Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus” (2019). Seus textos já foram lidos em países como Suécia, Cabo Verde e França. Como roteirista, trabalhou nas séries “Onisciente” e “Irmandade”, em produtoras como Boutique Filmes e O2 Filmes.

Leonardo Cortez

Leonardo Cortez (São Paulo, 1975), é ator, diretor, dramaturgo e cineasta, formado em artes cênicas pela ECA-USP. Fundou a Companhia dos Gansos de Teatro em 1999 e, em 2000, dirigiu “Mumu”, ganhando o prêmio de melhor diretor no Festival Universitário de Teatro de Blumenau. Já foi indicado quatro vezes ao Prêmio Shell e três vezes ao Prêmio APCA, além de vencer o Aplauso Brasil em 2016, pela peça “Sala de professores”, encenada pela Cia. Elevador de Teatro Panorâmico. Em 2018, escreveu e protagonizou a peça “Pousada Refúgio”, sob direção de Pedro Granato. Já teve projetos audiovisuais na TV Cultura, SBT, GNT e Disney Channel.

Dione Carlos

Dione Carlos (Rio de Janeiro, 1977) é dramaturga, atriz, roteirista e curadora. Egressa do curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, tem 25 peças encenadas no Brasil e em países como Portugal, Inglaterra, Estados Unidos e México, além de ter seis livros publicados. Ela também foi orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André. Suas peças incluem “Baguá” (2010) e “Matriarquia” (2020). Em 2023, venceu o Prêmio Shell de melhor dramaturgia por “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalo”, produzida pela Companhia de Teatro Heliópolis. Atualmente, é roteirista da Rede Globo.

Grace Passô

Grace Passô (Pirapora, 1980) é dramaturga, diretora e atriz, formada pelo Centro de Formação Artística Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado. Fundadora da companhia de teatro Grupo Espanca!, também colaborou com grupos como Cia. Clara e Invertido. Ela ganhou o prêmio APCA e o Prêmio Shell de melhor dramaturgia pelo texto “Por Elise” (2005). Quatro de seus textos já foram publicados em livro e, entre sua produção dramatúrgica, estão “Amores Surdos” (2006), “Os bem-intencionados” (2012) e “Vaga carne” (2016). Como atriz, fez trabalhos também no cinema, em filmes como “O roubo da taça” e “No coração do mundo”.

Alexandre Dal Farra

Alexandre Dal Farra (São Paulo, 1961) é escritor, diretor e dramaturgo. Mestre pelo departamento de Letras Modernas da FFLCH-USP e doutorando pela ECA-USP, seus textos já foram encenados em diversas cidades brasileiras, além de países como Alemanha, Portugal e França. Sua peça “Mateus, 10” lhe rendeu o Prêmio Shell de melhor dramaturgia em 2012. Entre seus trabalhos, que somam mais de 19, estão a trilogia “Abnegação” (2014-2016), textos que receberam indicações ao Aplauso Brasil e APCA, “Teorema 21” (2016) e “Branco” (2017). Em 2012, lançou o romance “Manual da destruição”, pela Editora Hedra.




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