Skip to content Skip to footer

Seminários “Internacionalização dos ativos culturais brasileiros” acontecem de 24/11 a 1/12 na SP Escola de Teatro

Acontece de 24/11 a 1/12 na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco os Seminários “Internacionalização dos Ativos Culturais Brasileiros”.

São seis mesas com convidados de peso debatendo o tema dos ativos culturais brasileiros.

As seis mesas serão online, com transmissão ao vivo no YouTube da SP Escola de Teatro.

Confira a programação das seis mesas:

Mesa 1: Panorama sobre a Internacionalização Cultural

Contextualização da internacionalização de ativos culturais brasileiros. Definição de ativos culturais e sua importância para a projeção internacional do Brasil. Panorama atual da internacionalização, trazendo para a mesa de discussão exemplos de iniciativas bem-sucedidas e desafios enfrentados.

Mediação de Ivam Cabral. Com Fabiano Lodi, Raquel Cozer e Janaina Leite.

Mesa 2: Impacto socioeconômico e estratégias para a Internacionalização de Ativos Culturais Brasileiros

Discussão sobre o impacto da exportação de bens culturais brasileiros na economia e na sociedade. Estratégias de promoção internacional de artistas, produtos culturais e instituições brasileiras no mercado global.

Mediação de Roberta Ninin. Com Bernardo Galegale e André Guerreiro.

Mesa 3: Colaborações internacionais

O papel das parcerias com países estrangeiros na internacionalização dos ativos culturais brasileiros.

Mediação de Marcio Aquiles. Com Silas Marti, Tuca Moraes e Anders Hentze.

Mesa 4: Tecnologia e Inovação na Internacionalização Cultural

Como a tecnologia pode ampliar o alcance e a acessibilidade dos ativos culturais brasileiros no mercado global.

Mediação de Chico Turbiani. Com Rodolfo García Vázquez, Gustavo Sol e Carolina Holanda.

Mesa 5: Educação e Formação

A importância da formação de artistas, profissionais e gestores culturais para atuação no mercado internacional.

Com Robson Camargo, Marcelo Ádams e Luiz Coradazzi.

Mesa 6: Inovação e Criatividade

Como a inovação pode ser aplicada na internacionalização cultural.

Mediação de Tato Consorti. Com Rui Germano, Matteo Bonfitto e Flávia Couto.

Perfis dos participantes

Ivam Cabral

Doutor em pedagogia do teatro pela ECA/USP (2017), com mestrado em prática teatral pela mesma instituição (2004) e graduação em artes cênicas pela PUC/PR (1988). É ator, dramaturgo, escritor, psicanalista e cofundador, ao lado de Rodolfo García Vázquez, da Cia. de Teatro Os Satyros (1989). Como ator, participou do elenco de vários espetáculos, recebeu inúmeros prêmios e atuou em mais de 30 países. É autor das publicações “Entre o nada e o infinito” (Giostri, 2022), “Terras de Cabral – Crônicas de lá e cá” (Giostri, 2013) e “O teatro de Ivam Cabral – Quatro textos para um teatro veloz” (Imprensa Oficial de São Paulo, 2006), entre outros. Foi editado em Angola, Cuba, Finlândia, Portugal e Reino Unido. Também escreve para o cinema e a televisão. Dirigiu, ao lado de García Vázquez, o longa-metragem “A Filosofia na Alcova” (2017). Como dramaturgo, escreveu dezenas de textos, tendo sido traduzido para o espanhol, inglês, sueco e alemão. Recebeu os maiores prêmios do teatro brasileiro (Shell, APCA, Governador do Estado de São Paulo e Aplauso Brasil, entre outros). É diretor-executivo da SP Escola de Teatro, instituição que, ao lado de outros artistas e coletivos, sonhou e idealizou.

Fabiano Lodi

Fabiano Lodi é diretor teatral. Mestre em Teatro pela UNESP, atualmente cursa doutorado em Artes Cênicas na USP. Fundador da Leneus Produtora de Arte, desde 2010 realizando projetos artísticos, culturais e formativos nacionais e internacionais. Atua também como preparador corporal, produtor e professor, com participação em atividades realizadas no Brasil, Estados Unidos, Japão, Peru e Alemanha. Se dedica à pesquisa sobre práticas de direção e metodologias de treinamento artístico, com destaque para os Métodos Suzuki e Viewpoints. Seus trabalhos recentes como diretor incluem: “Raízes, memórias e outras histórias” (2024); “Um dia, um rio” (2023) – que recebeu o Prêmio APCA 2023 de Melhor Adaptação, e “Rádio Cassandra” (2022).

Raquel Cozer

É jornalista, editora de livros, pesquisadora e roteirista para o audiovisual. Apresenta o programa Notas de Rodapé no canal de notícias online Amado Mundo, e está escrevendo uma biografia de Lygia Fagundes Telles para a Companhia das Letras. Formada em jornalismo pela UFRJ, foi colunista de literatura, mercado editorial e políticas de livro e leitura na Folha e no Estadão, além de ter atuado como editora na Planeta, Intrínseca e HarperCollins, onde foi diretora editorial.

Marcio Aquiles

É escritor, crítico literário e teatral, tem inúmeros livros publicados, entre eles os romances “Artefato cognitivo nº 7√log5ie” (Prêmio Biblioteca Digital) e “O amor e outras figuras de linguagem”, além de volumes de poesia, tais como “A queda ontológica do androide místico” e “A cadeia quântica dos nefelibatas em contraponto ao labirinto semântico dos lotófagos do sul”. Como organizador, assina obras como “Teatro de grupo” (Prêmio APCA) e “Os Satyros: Teatricidades”. É doutor em Artes Cênicas (USP), mestre em Divulgação Científica e Cultural (Unicamp), bacharel em Estudos Literários (Unicamp) e engenheiro de materiais (UFSCar). Trabalhou cinco anos como jornalista e crítico teatral da Folha de S.Paulo. Atua também como editor, curador, professor e consultor pedagógico. Desde 2014, é assessor de projetos internacionais na SP Escola de Teatro. Em 2023, foi contemplado com o 1º Prêmio Egresso Destaque Unicamp, “como forma de reconhecimento de sua distinta trajetória profissional”.

Tuca Moraes

É atriz e produtora com 41 anos de carreira. Formada em Comunicação Social, iniciou no teatro com Roberto Bomtempo e integrou o grupo Os Privilegiados, de Antônio Abujamra. Foi fundadora, em 1992, da Companhia Ensaio Aberto, dirigida por Luiz Fernando Lobo, onde atuou como atriz e produtora em mais de 33 espetáculos inéditos e 67 temporadas do repertório. Em 1996, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival Nacional de Teatro de Santos com o espetáculo Bósnia, Bósnia. É vice-presidente do Instituto Ensaio Aberto e diretora executiva do Armazém da Utopia desde 2010. Esteve à frente e atuou em espetáculos premiados como Cemitério dos Vivos, Missa dos Quilombos, Sacco e Vanzetti e Morte e Vida Severina. Tem dois solos: Estação Terminal, que estreou em Londres, e Palavras, que está em cartaz e realizou temporada no Théâtre de La Concorde, em Paris, em maio deste ano. No audiovisual, foi protagonista da novela de alfabetização de adultos Sim, eu posso, que alfabetizou milhares de brasileiros e contribuiu para erradicar o analfabetismo em alguns países da América Latina. Atuou em projetos internacionais, como o SPILL Festival, em Londres, e foi produtora local de Hamlet, de Peter Brook. É idealizadora e coordenadora da coleção Cadernos Vermelhos, edição da Ensaio Aberto dedicada a ensaios e estudos do plano anual de pesquisa do Teatro dos Trabalhadores.

Chico Turbiani

Iluminador, diretor e professor de artes cênicas. Doutorando em Artes pelo PPGAC-ECA/USP, com pesquisa na área de iluminação cênica e processos criativos. Bacharel em Artes Cênicas, com especialização em direção teatral. Professor no Centro Universitário Belas Artes, na graduação em Artes Cênicas e na pós-graduação em Lighting Design (Arquitetura). Fundador do Coletivo Cardume de Teatro. Como iluminador, atua principalmente na criação para teatro e música. Colaborador da ADAAP desde 2013, como formador de iluminação.

Rodolfo García Vázquez

É diretor de teatro, dramaturgo, cineasta e pesquisador. Fundou, em 1989, junto a Ivam Cabral, o grupo Os Satyros, referência da cena contemporânea brasileira e protagonista da revitalização cultural da Praça Roosevelt, em São Paulo. Dirigiu e escreveu dezenas de espetáculos no Brasil e no exterior, explorando temas ligados à diversidade, tecnologia, urbanidade e decolonialidade. No cinema, assinou filmes apresentados em festivais nacionais e internacionais.  É cofundador da SP Escola de Teatro, instituição de formação artística reconhecida por sua pedagogia inovadora. Como professor convidado, ministrou aulas e workshops em diversas universidades da Europa, entre elas a Hochschule für Schauspielkunst Ernst Busch (Berlim), a Academia de Artes de Helsinque e a Academia de Artes de Oslo. Sua trajetória combina ética, estética e engajamento político, formando um corpo de obra comprometido com a transformação social e cultural.

Tato Consorti

Gestor cultural e diretor teatral, é bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Dirigiu os espetáculos “Tudo É Permitido” (2005) – indicado ao Prêmio Shell de melhor dramaturgia – e “Não Existem Níveis Seguros para Consumo destas Substâncias” (2006) – indicado ao Shell de melhor dramaturgia e vencedor do Prêmio Eletrobrás/APTR na mesma categoria –, ambos de Daniela Pereira de Carvalho. Coassinou, com Felipe Vidal, a direção de “Rock’n’Roll” (2009), de Tom Stoppard, finalista em várias categorias dos Prêmios Shell e Arte Qualidade Brasil, e “Realismo” (2013), de Anthony Neilson. Desde 2010, responde pela assessoria executiva da Associação dos Artistas Amigos da Praça (ADAAP), gestora da SP Escola de Teatro. Atualmente cursa uma pós-graduação (“master di II livello”) em Economia e Gestão Cultural na Università degli Studi Roma Tre, Itália.

Inscreva-se em nossa newsletter