O curso de Sonoplastia da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco constantemente convida artistas, educadores, compositores e profissionais do áudio que direcionam suas pesquisas para o campo das artes sonoras e assuntos correlatos ligados à produção de trilha sonora para teatro e artes do palco.
No mês de setembro, no Módulo Vermelho, sob orientação de Gylez Batista e coordenação de Tâmara David em uma troca rica, calorosa e dinâmica, a Escola recebeu Romulo Alexis, Anna Vis e Jeanne Callegari.
Nos dias 10 e 11, o artista Romulo Alexis apresentou algumas formas de organização das práticas experimentais afro-diaspóricas, promoveu discussões acerca do Experimentalismo e Improvisação e realizou práticas sobre estados de presença e qualidades de escuta.
Já nos dias 24 e 25, as artistas Anna Vis e Jeanne Callegari, que juntas compõem o espetáculo “Fogo fogo”, além de apresentarem poemas de sua autoria, também promoveram exercícios poéticos musicais através de pedais de loop, captação de voz, samplers e máquina de pesadelos.
Veja como foram as aulas, nas imagens de Clara Silva e Rodrigo Reis:
Anna Vis e Jeanne Callegari
Romulo Alexis
Sobre os convidados
Romulo Alexis é músico (de)compositor, improvisador, produtor cultural, curador, educador e videoartista. Pesquisador de processos criativos. Atuante desde 2008, Romulo já colaborou com mais de 300 artistas internacionalmente em processos multidisciplinares de arte, com participações em festivais no Brasil e Europa.
Anna Vis é cantora, compositora, engenheira de som, poeta e astróloga. É integrante do coletivo de música experimental Enchante. Lançou seu primeiro disco “Como um bicho vê” em 2023 pelo selo YB Music. Atualmente, pesquisa a relação entre canção, spoken word e música experimental por meio da improvisação vocal e sampleamentos.
Jeanne Callegari é poeta, artista sonora e produtora cultural. Publicou os livros de poemas ‘Amor eterno 2’, (Garupa e Pitomba!, 2019) ‘Botões’ (Corsário-Satã, 2018) e ‘Miolos frescos’ (Patuá, 2015). Em suas performances ao vivo, trabalha com os cruzamentos entre palavra, voz, ruídos e paisagens sonoras.
