A sede Brás da SP Escola de Teatro recebe os aprendizes ingressantes para o início dos módulos azul e verde no sábado, 17 de fevereiro. Foto: SP Escola de Teatro
JONAS LÍRIO
A partir de sábado, 17 de fevereiro, a SP Escola de Teatro dá início ao primeiro semestre de 2018 de seus cursos regulares. Para dar as boas vindas aos aprendizes ingressantes, a Instituição vai recebê-los a partir das 9h em sua sede no Brás – para aprendizes veteranos, as atividades começam às 14h.
No já tradicional encontro, formadores e colaboradores apresentam a Escola e seu funcionamento e revelam o tema a ser trabalhado nos experimentos cênicos do semestre.
Neste ano, pela primeira vez, as aulas acontecem de segunda a sexta-feira para todos os módulos (antes, eram de terça a sábado). Ainda assim, eventuais atividades vão acontecer aos sábados, como é o caso deste primeiro dia letivo.
Os calendários dos módulos azul e verde já estão disponíveis no nosso site.
Tema
A cada semestre, um tema específico norteia os trabalhos desenvolvidos na SP Escola de Teatro nas aulas e experimentos cênicos. Neste ano, aprendizes, formadores e coordenadores trabalham a partir de reflexões sobre corpo e identidade, como sexualidade, gênero e etnia.
Durante o mês de janeiro, coordenadores de curso e formadores se reuniram com profissionais de diversos campos, como as artes e o jornalismo. Os encontros são um mergulho inicial no tema, ainda em segredo, para que os docentes possam guiar as discussões em sala.
“Nós não necessariamente somos especialistas no tema que será trabalhado no semestre,” explica Joaquim Gama, coordenador pedagógico da Instituição. “Por isso, assim como os aprendizes, também estamos sempre em processo de formação”. A equipe ouviu profissionais como a jornalista Rosane Borges, colunista da Carta Capital e do blog Alma Preta, e Ferdinando Martins, professor e pesquisador da Universidade de São Paulo.
“Um dos pilares pedagógicos da SP Escola de Teatro é o pensamento de Paulo Freire de que quem ensina aprende ao ensinar e que quem aprende, ensina ao aprender”, explica Elen Londero, do departamento de Projetos Especiais. “E aqui essa ideia não é só uma citação, é verdadeiramente uma ação”.
