SP Escola de Teatro

Telumi Hellen, formadora da SP Escola de Teatro, faz residência artística no CPT Sesc

Telumi Hellen, da SP Escola de Teatro, faz   residência artística “O Poço da Mulher-falcão”, no CPT Sesc.

Telumi Hellen, da SP Escola de Teatro, faz
residência artística “O Poço da Mulher-falcão”, no CPT Sesc. | Foto: Divulgação

Telumi Hellen, formadora do curso de Cenografia e Figurino da SP Escola de Teatro, participa da residência artística “O Poço da Mulher-falcão”, no CPT Sesc (Centro de Pesquisa Teatral), em São Paulo.

A residência acontece no Sesc Consolação, sétimo andar. Hellen ministra a residência ao lado de Fabio Mazzoni, Emilie Sugai e Sandra-X.

As inscrições vão até 23 de julho. 

A residência artística “O Poço da Mulher-falcão”, um projeto de teatro-dança, com foco em experimentação e formação, prevê a participação de 30 pessoas, devidamente pré-selecionadas, para compor este experimento artístico baseado na obra de William Butler Yeats.

Durante dois meses ininterruptos, os artistas-formadores proponentes do projeto conduzirão vivências, oficinas e workshops com os participantes, como parte do processo criativo, experimentando técnicas corporais, vocais, direção cênica e construção de figurinos/adereços. Ao final do referido período, o resultado dessa imersão artística será aberto ao público.

Serão 30 participantes selecionados no total, sendo:
– 10 para o Núcleo de Interpretação e Performance;
– 8 para o Núcleo de Direção Coreográfica e Cênica;
– 2 para o Núcleo de Iluminação;
– 10 para o Núcleo de Figurinos e Objetos Cênicos.

A atividade custa R$160 (inteira), R$80 (meia entrada) e R$48 (credencial plena).

Sobre os participantes

Emilie Sugai
Propõe um trabalho de preparo corporal que promove a conexão do corpo como um todo e suas partes, trabalhando com o equilíbrio, a energia e a concentração, com sensibilidade e presença, ao mesmo tempo buscando uma relação com o espaço. Um dos aspectos que será trabalhado chama-se Suriashi, em japonês, deslizar com os pés. Através dessa postura não-usual caminha-se pelo espaço lentamente e busca-se adentrar para um estado interiorizado, propiciando algumas vivências no campo sensorial do corpo com seus desdobramentos. A proposta busca nutrir o participante com o mundo poético do corpo performativo. De forma preliminar haverá uma aproximação com o butoh pelas suas bordas, pelas superfícies do corpo tocar suas profundezas, aproximar-se do butoh pelo aspecto da leveza e do luminoso.

Fabio Mazzoni
As vivências, workshops e oficinas abordarão diversos temas e elementos relacionados à direção cênica e à dramaturgia do teatro-dança, partindo de um conceito de iluminação elaborado especialmente para o projeto O Poço da Mulher-falcão. Serão exploradas diversas possibilidades cênicas e dramatúrgicas, trazendo luz e a sombra como elementos narrativos fundamentais à transcriação do texto para a linguagem do movimento. Utilizando o Yûgen (conceito que apresenta e trabalha a beleza crepuscular nas experimentações de luz e sombra, nos volumes e nas silhuetas dos corpos e objetos, velando e revelado as cenas), a própria “luz e sombra” serão elementos vivos que também dançarão nesta peça-dança. Ao mesmo serão trabalhadas atmosferas sonoras em experimentos de sonoplastia, bem como motivos e elementos oriundos do teatro grego, do teatro nô que constam na dramaturgia original de William Butler Yeats.

Sandra-X
A pesquisa e orientação vocal será conduzida para a possível formação de um coro que acompanhará a encenação trazendo sonoridades e atmosfera sonoras. Os intérpretes serão conduzidos numa pesquisa pelo corpo e pela voz que apoiem a narrativa de forma experimental. A ideia seria apenas aproximar-se ou beirar as qualidades mais musicais, mas principalmente trazer climas e texturas aos ouvidos.

Telumi Hellen
Serão propostas vivências através dos figurinos e adereços cênicos, entre linhas, tecidos, desenhos, propostas e testes de escutas, trocas, experimentos nas materialidades, modelagens, moulages, cortes, estica, enruga, amassa, puxa, customização, aplicação, resignificação, desconstrução, e o fazer processual para a construção das peles, caracterizações, apropriação à carnificação nos personagens em cena.

Cartaz de divulgação da residência artística “O Poço da Mulher-falcão”, no CPT Sesc.

Cartaz de divulgação da residência artística “O Poço da Mulher-falcão”, no CPT Sesc. | Foto: Divulgação

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