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Na Semana da Cultura Nordestina, conheça 7 produções que valorizam o Nordeste


Nesta segunda, 2 de agosto, iniciaram-se as comemorações da Semana da Cultura Nordestina, um período especial que celebra as raízes desta encantadora região do Brasil. A data marca a morte do grande artista Luiz Gonzaga (1912-1989), o Rei do Baião e porta-voz nordestino. Desde sua partida, a semana de 2 de agosto tornou-se um marco de valorização do Nordeste. Para homenagear nordestinos e seus descendentes, indicamos 7 produções para você mergulhar neste universo poderoso e cheio de grandes histórias.

TEATRO

Sertão Encantado, de Diego Summer

Em cartaz com ingressos gratuitos no Teatro Gazeta (av. Paulista, 900), aos domingos às 15h, até 22/8, o musical faz um mergulho no universo sertanejo, com a história de amor em uma noite de festa junina com a participação do Arraial Sacode Poeira. Haverá sessão extra no dia 4/9 às 15h. No repertório, clássicos do cancioneiro nordestino, como Qui Nem Jiló, de Gonzagão.

LIVRO

Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Jorge Amado

No romance do grande autor baiano, Flor é uma professora de culinária que vê seu marido, o boêmio Vadinho, morrer durante o Carnaval. Ao se casar novamente com o farmacêutico Teodoro, o fantasma do primeiro marido aparece para lhe causar um dilema: qual ela gosta mais?

STREAMING TV 

Bacurau

No filme dos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, disponível no Globoplay, moradores de um povoado do Nordeste descobrem que o lugar não consta mais no mapa. Acontecimentos estranhos, como drones, mortes e caçadores gringos, dão ritmo à trama. O filme é uma alegoria da maldade que anda junto ao poder, dinheiro e violência. Mas, a união dos moradores muda os rumos da história. 

O Auto da Compadecida

O sucesso literário do paraibano Ariano Suassuna foi transformado em filme pelo pernambucano Guel Arraes, disponível no Globoplay. A trama mostra o mentiroso Chicó e o covarde João Grilo, sertanejos pobres que vivem em Taperoá, no sertão da Paraíba, e lutam pelo pão de cada dia. No meio de tanto sofrimento, esperam por um milagre. Tudo muda com a chegada de malvados cangaceiros no sertão. 

A Febre do Rato

A típica expressão nordestina deu nome ao filme do pernambucano Cláudio Assis, disponível na Netflix. O longa retrata a vida de um poeta anarquista e inconformado que preenche sua vida escrevendo poemas subversivos em um tabloide bancado por ele mesmo. Sua vida, regada a sexo e maconha, muda ao conhecer a resistente Eneida, que muda sua vida. 

Gonzaga, de Pai para Filho

O filme de Breno Silveira, disponível na Netflix, conta a história de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, e a sua relação com o filho Gonzaguinha, que se tornou um grande músico, assim como o pai, se consagrando na MPB. Com opiniões políticas diferentes durante a ditadura militar, os dois tiveram desavenças, o que não diminuiu o amor que um sentia pelo outro. 

2000 Nordestes

O filme disponível no Prime Video faz um levantamento sobre o imaginário dos nordestinos na virada dos anos 90 e 2000. Uma série de entrevistas com migrantes de cidades nordestinas que habitam as regiões do Rio de Janeiro e São Paulo mostra quais eram seus sonhos ao seguir para as metrópoles e como é a realidade. Os relatos se completam com cenas clássicas do cinema nordestino, retratando de forma crítica e bem-humorada a região.

Por Rodrigo Barros
Edição Miguel Arcanjo Prado

 




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