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TBT: relembre a grande atriz Marcélia Cartaxo na aula inaugural da SP Escola de Teatro em 2020!

 

Em 2020, a SP Escola de Teatro convidou uma importante personalidade do meio artístico para conversar com os estudantes ingressantes: Marcélia Cartaxo. No encontro, a atriz contou um pouco de sua trajetória no mundo das artes cênicas , desde o início até o processo de se tornar uma grande artista premiada no cinema, que é inspiração para muitos que desejam se destacar no meio.

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Nordestina, nascida no interior da Paraíba, Marcélia iniciou sua carreira como atriz no teatro amador e um dos grandes destaques em sua carreira foi na atuação como Macabéia na adaptação cinematográfica do livro de Clarice Lispector, A Hora da Estrela. Sua interpretação no filme lhe rendeu o Urso de Prata no Festival de Berlim.

“Todo meu trabalho vem da simplicidade, eu represento muitas mulheres que tem uma trajetória muito difícil, represento muitas mulheres que precisaram resistir para existir. “comentou a artista.

Além disso, Marcélia já participou de longas importantes como Madame Satã, História da Eternidade, O Céu de Suely e Baixio das Bestas. Atuou ainda em algumas telenovelas como Porto dos Milagres (2001), Mico Preto (1990), Suave Veneno (1999), Vila Madalena (199), Desejo Proibido (2008) e Velho Chico (2015), todas produções da TV Globo.

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“Para mim é uma honra muito grande estar nesse espaço representando essas pessoas à margem da sociedade, para mim é um registro riquíssimo, eu me sinto forte representando essas mulheres. ” finalizou Marcélia.

A aula inaugural de 2020 foi um dos momentos especiais que marcaram o período pré-pandemia da SP Escola de Teatro. O ano anterior, 2019, havia sido de muitas conquistas para a instituição, com destaque para os estudos temáticos que no segundo semestre foram focalizados no trabalho do filósofo Achille Mbembe. Além disso, a SP recebeu muitas visitas de artistas e pesquisadores referencias no mundo artístico, como o mestre Tião Carvalho, as pesquisadoras e militantes no movimento negro, Rosane Borges e Dina Alves, e do bloco afro Ilu Obá de Min.

Em 2020, com o início da pandemia de Covid-19 e o consequente distanciamento social, a instituição transformou os palcos e as plateias convencionais e migrou para novas perspectivas, formatos inovadores e jeitos diferentes de contar histórias. Tudo isso feito por intermédio do ambiente digital, e apesar muitas dificuldades vividas durante esse período, foi possível descobrir outras possibilidades de criação e aprendizado.

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Após tanto tempo de distanciamento, reaprender a se relacionar presencialmente têm sido um processo interessante de reconexão. As cicatrizes do duro processo de luta contra a COVID têm trazido reflexões, aquisições de novos conhecimentos e diferentes maneiras de pensar a arte performática e teatral, que farão parte da nova realidade de retomada que se apresenta durante esse ano de 2022.




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