Também conhecido como rádio-drama e drama radiofônico, essa forma do fazer teatral se constitui em um espetáculo inteiramente sonoro, sem nenhuma interferência visual.
Com dramaturgias próprias ou adaptadas e a presença de músicas e efeitos sonoros para construir atmosferas, o radioteatro teve seu início na década de 1920 e se popularizou pelo mundo nos anos seguintes, com o enorme aumento nas vendas dos aparelhos.
A princípios, as dramatizações duravam aproximadamente 15 minutos e aconteciam diariamente. Com a sua popularização, grandes empresas da época passaram a produzir e patrocinar esses dramas, contratando escritores e radiatores.
No Brasil, a popularização do radioteatro não foi diferente, com esquetes curtas e carregadas de humor, muito parecidas com as do teatro de variedades.
Otávio Gabus Mendes, José Medina, Sebastião Arruda, Manoel Durães, Walter Durst, Olavo de Barros, Plácido Ferreira, Vitor Costa, Cleson Guimarães, Cordélia Ferreira, Luis Maranhão, Poliana e Vicente Cunha, são alguns dos nomes que marcaram o período mais intenso dessa modalidade.