SP Escola de Teatro

Nem só de Técnicas Vive um Dramaturgo

Formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Ruy Filho, ao longo de seus 13 anos de carreira, já trabalhou com os mais diversos assuntos relacionados à arte: teatro, dança, performance e música.  

 

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), em 1998, foi o local de seu primeiro estágio, onde recebeu a missão de desenvolver e produzir atividades educativas. Trabalhou, também, como estagiário na Galeria Paço das Artes, em 1999, e, no ano seguinte, no Museu Padre Anchieta.

 

No teatro, destaca-se o trabalho de direção artística e roteiro para a peça “Pretexto para Catarse”, em 1996. O artista foi, também, dramaturgo do espetáculo “O Quarto de Tempo” (2004), do Grupo Carranca, e diretor das peças: “Um Chão Feito de Mar” (2005), de Patrícia Mães; “Um Chá” (2007) e “O Rosto da Vizinha da Cama Indiscreta” (2008), ambas de Priscila Nicolielo.    

 

Para Ruy Filho, os encontros com culturas diferentes sempre trazem boas percepções sobre o fazer teatral e, assim, tenta absorver aspectos interessantes que descobre em outros trabalhos para, depois, utilizá-los no seu de forma subjetiva.

 

Ao falar sobre os alicerces que sustentam um bom curso de Dramaturgia, o formador convidado da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco disse que foge, radicalmente, de qualquer ortodoxia quando ministra algum curso. Comenta, ainda, que o comum é oferecer aos ouvintes informações sobre a história do teatro e técnicas; contudo, ele desconfia do tecnicismo imposto. “Não acredito que um bom dramaturgo possa ser revelado sem que haja um bom artista por trás da escrita”, conclui. 

 

*Foto: Patricia Cividanes

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