A SP Escola de Teatro promove a primeira Mostra Aldir Blanc na SP, que estreia nesta terça (4), dia de aniversário de um ano de morte, pela Covid-19, do compositor Aldir Blanc (1946-2020). O projeto conta com 12 espetáculos digitais das 5 regiões brasileiras, contemplados ou beneficiados pela Lei Aldir Blanc, criada para socorrer o setor cultural durante a pandemia. O evento acontece de 4 a 28 de maio, de terça a sexta, às 20h* na SP Escola de Teatro Digital, na plataforma Sympla.

Um ano da morte do compositor Aldir Blanc (1946-2020), vítima da Covid-19: homenagem na Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro – Foto: Divulgação
Os 12 espetáculos contam com representantes do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. A programação traz ainda duas mesas de discussões com participação de comunicadores digitais convidados, abordando temas como impactos da Lei Aldir Blanc e o panorama estético e discursivo das peças.

Acima, Afluentes Acreanos (Acre), abaixo, Pânico Vaginal (São Paulo), peças que estão na Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro – Fotos: Mag Araújo e Marcelle Cerutti/Divulgação
Espetáculo ELAS conta história de amor lésbico em tempos pandêmicos
Espetáculos convidados: ELAS – Coletivo Caracóis (SP), Turmalina 18-50 – Cia Cerne (RJ), Afluentes Acreanas – Associação Teatro Candeeiro (AC), Disque Q para Queer – Teatro da Margem (RN), Exóticos – de Túlio Paniago (MT), Diálogos – de Bruno Narchi (SP), Pink Star – Cia de Teatro Os Satyros (SP), O Inferno É um Espelho da Borda Laranja – de Wander B. (SP), Pânico Vaginal – Romã Atômica (SP), Tormento – Clotilde Produções (SP), Sinhá Não Dorme – de Roberta Valente (RJ) e Psicose 4:48 – Cia Stavis-Damaceno (PR).
“Sabemos como a pandemia trouxe impactos para o setor cultural, bem como a Lei Aldir Blanc é primordial para a manutenção dos artistas brasileiros, neste período tão difícil. A Mostra traz uma diversidade regional e temática. Isso evidencia a importância do teatro digital”, afirma Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro.

Em sentido horário: Sinhá Não Dorme (Rio de Janeiro), Disque Q para Queer (Rio Grande do Norte, O Inferno É Um Espelho da Borda Laranja (São Paulo) e Pink Star (São Paulo) estão na Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro – Fotos: Divulgação
Para além da pluralidade geográfica, a Mostra apresenta temas diversos, como espetáculos que abordam identidade de gênero, sexualidade e racismo, em estilos como: musical, comédia, monólogo e drama. Todos em diálogo com o Teatro Digital. “A Lei é um respiro para a Cultura. A Mostra Aldir Blanc na SP é uma exuberante pluralidade cênica nas telas dos espectadores, por todo o mundo”, declara Miguel Arcanjo Prado, Coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro e curador da Mostra, com assistência de Rodrigo Barros e Marcio Tito.

Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro tem Diálogos com 12 Comunicadores nas Redes: no alto: Cláudio Martins (A Broadway É Aqui), Leandro Fazolla (Cadernos Cênicos), Celso Faria (E-Urbanidade), Luiz Vieira (Responder Fazendo); no meio: Cíntia Duque (Eu no Teatro), Marcio Tito (Deus Ateu), Viviane Pistache (Geledés e Carta Capital), Natália Beukers (Infoteatro e Vogue); abaixo: Fernando Pivotto (Tudo Menos uma Crítica), Miguel Arcanjo Prado (Blog do Arcanjo), Luiza Camargo e Rodrigo Barros (SP Escola de Teatro) – Fotos: Divulgação
Diálogos com comunicadores
As peças da Mostra Aldir Blanc na SP estarão em diálogo com 12 profissionais da comunicação: 9 convidados e 3 colaboradores da SP Escola de Teatro. Todos escreverão sobre os espetáculos, além de participarem de mesas de discussão. A iniciativa busca aproximar artistas e profissionais que cobrem as artes cênicas em meios digitais como blogs e redes. Os convidados são: Cíntia Duque (@eunoteatro), Fernando Pivotto (@tudomenosumacritica), Celso Faria (@blogeurbanidade), Cláudio Martins (@abroadwayeaqui), Natália Beukers (@infoteatro), Marcio Tito (@deus.ateu), Leandro Fazolla (@leofazolla), Luiz Vieira (@responderfazendo), Miguel Arcanjo Prado (@miguel.arcanjo), Viviane Pistache (@vivirilpistache), Luiza Camargo (@escoladeteatro) e Rodrigo Barros (@eu.rodrigobarros).

Sentido horário: Turmalina 18/50 (Rio de Janeiro), Tormenta (São Paulo) e Psicose 4:48 (Paraná) estão na Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro – Fotos: Stephany Lope, Reprodução e Lenise Pinheiro/Divulgação
SP Escola de Teatro
Inaugurada na cidade de São Paulo, em 2010, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco propõe novos desafios para o ensino das Artes Cênicas no Brasil. Com um modelo pedagógico ousado, o espaço toma como prismas da formação as sensibilidades e as potencialidades artísticas, humanas, críticas e cidadãs. A instituição é ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e gerida pela Adaap – Associação dos Artistas Amigos da Praça, uma Organização Social de Cultura, sem fins lucrativos, formada por integrantes dos principais grupos de teatro da cidade de São Paulo.

Em sentido horário: Diálogos (São Paulo), Exóticos (Mato Grosso) e Elas (São Paulo) estão na Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro – Foto: Divulgação
Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro
Onde: Sympla – SP Escola de Teatro Digital https://www.sympla.com.br/produtor/spescoladeteatrodigital
Quando: 4 a 28 de maio, de terça a sexta, sempre às 20h (horário de Brasília) – *Exceção da peça ELAS, apresentada às 21h.
PROGRAMAÇÃO
04 – Terça-feira, 21h ELAS (SP)
Conflitos de um relacionamento amoroso entre duas mulheres durante a pandemia.
05 – Quarta-feira, 21h ELAS (SP)
Conflitos de um relacionamento amoroso entre duas mulheres durante a pandemia.
06 – Quinta-feira, 21h ELAS (SP)
Conflitos de um relacionamento amoroso entre duas mulheres durante a pandemia.
07 – Sexta-feira, 20h Mesa de Discussão
A importância da Lei Aldir Blanc para a Arte na Pandemia.
11 – Terça-feira, 20h Turmalina 18-50 – Cia Cerne (RJ)
A vida de João Cândido, o almirante negro da canção de Aldir Blanc cantada por Elis Regina.
12 – Quarta-feira, 20h Afluentes Acreanas – Associação Teatro Candeeiro (AC)
Um embarque fluvial pelas curvas do rio Acre, passando pelos afluentes da história acreana.
13 – Quinta-feira, 20h Disque Q para Queer – Teatro da Margem (RN)
Central de atendimento interativa para pessoas LGBTQIA+ no isolamento da pandemia.
14 – Sexta-feira, 20h Exóticos – Túlio Paniago (MT)
Uma desconstrução de ideias preconcebidas sobre a produção artística fora do eixo..
18 – Terça-feira, 20h Diálogos – Bruno Narchi (SP)
Histórias cotidianas em torno de relacionamentos familiares e pessoais neste drama musical.
19 – Quarta-feira, 20h Pink Star – Cia de Teatro Os Satyros (SP)
Comédia musicada sobre o poder de decisão do indivíduo sobre a sua sexualidade e gênero.
20 – Quinta-feira, 20h O Inferno É Um Espelho da Borda Laranja – Wander B. (SP)
Reflexões de um homem em torno de sua vida durante suas crises de insônia.
21 – Sexta-feira, 20h Pânico Vaginal – Romã Atômica- Lara Duarte (SP)
Uma super-heroína opta pelo Armamento Íntimo, guardando armas em seus órgãos.
25 – Terça-feira, 20h Tormento – Clotilde Produções (SP)
Duas mulheres e um homem estão trancados forçosamente em uma reunião on-line.
26 – Quarta-feira, 20h Sinhá Não Dorme – Roberta Valente (RJ)
Duas mulheres negras apresentam questões do racismo estrutural e da lesbofobia.
27 – Quinta-feira, 20h Psicose 4:48 – Cia Stavis- Damaceno (PR)
Questões de loucura, baseadas na vida da autora britânica Sarah Kane.
28 – Sexta-feira, 20h Mesa de Discussão
Lei Aldir Blanc como fomento à diversidade nas artes cênicas brasileiras.
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