Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, participou na última semana do colóquio Artes, Linguagens e Memórias na Amazônia, do instituto de Ciência das Artes, da Universidade Federal do Pará.
A atividade faz parte dos projetos do Grupo de Pesquisa Perau – Memória, História e Artes Cênicas na Amazônia/CNPq (PPGARTES-ETDUFPA-ICA-UFPA), através de seu projeto de extensão Memórias Cênicas: formação, reflexão e práticas performativas.
O ator, dramaturgo e cofundador da Cia Os Satyros participou da mesa Pesquisa em Artes Cênicas: diálogos locais, nacionais e transnacionais, ao lado da Prof.ª Dr.ª Sanna Ryynänem, da The University of Eastern Finland, e do Prof. Dr. José Denis de Oliveira Bezerra (Perau/PPGARTES-UFPA). A Prof.ª Dr.ª Hosana Celeste, da UFPA, foi a mediadora.
Na conversa, o diretor executivo contou sobre a formação do projeto da SP Escola de Teatro e de seu sistema pedagógico.
“Há mais de 10 anos a SP Escola de Teatro vem quebrando alguns paradigmas no ensino das artes cênicas no Brasil, através de uma visão pedagógica sistêmica, que percebe o formador e o estudante sob a prisma das sensibilidades, potencialidades artísticas, críticas e principalmente cidadãs”.
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Ele conta que através do projeto da SP Escola de Teatro que chegou à psicanalise, área na qual se especializou e também trabalha nos dias atuais. Para ele, o ponto fundamental do sucesso da instituição é o fato de ser um centro de formação criado e gerido por artistas.
“A gente tem uma máxima de ser um lugar de artistas que formam artistas. Então todos nossos formadores tem um trabalho prático muito importante. (…) Nosso sistema pedagógico é complexo, mas basicamente o artista é um ser em que encampa um sistema, que é maior do que a pedagogia exatamente, mas numa mão dupla de um artista formador e um artista estudante”, revela.
Confira o evento completo do Colóquio Artes, Linguagens e Memórias na Amazônia abaixo!