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Grupo abre financiamento coletivo para encenar Tennessee Williams

Publicado em: 09/03/2015 |

A internet tem, cada vez mais, potencializado a voz de qualquer um que se proponha a desenvolver um projeto. A possibilidade de unir colaboradores virtualmente para tirar uma ideia do papel faz com que as necessidades se supram mais rapidamente por meio da ajuda de todos. É partindo dessa característica que o financiamento coletivo tem sido a opção mais escolhida entre aqueles que querem produzir algo, mas esbarram na questão financeira.
 
Por meio da popularmente chamada “vaquinha virtual”, o espetáculo “Memórias (Não) Inventadas” tenta encontrar o caminho para sua realização. Baseado em duas das impactantes peças curtas de Tennesse Williams, a encenação se apoia sobre o conceito de memória para retratar as contradições e angústias dos personagens das peças “Fala Comigo Doce Como a Chuva” e “Lembranças de Bertha”. A primeira conta a história de um jovem casal de classe média alta que expõe seus sonhos e lembranças revelando o mundo que os separa. No segundo, conta-se o drama de uma mulher que adoece e não consegue mais trabalhar, afundando-se em memórias e alucinações num quarto de bordel.
 
 
A peça “Memórias (Não) Inventadas”, que conta com Lara Hassum e Mateus Monteiro em seu elenco, ambos aprendizes egressos do curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco; André Garolli assinando a direção e dividindo a iluminação com Rodrigo Alves, Wagner Menegare por trás dos cenários e figurinos e Fernanda Viacava completando o time de atores, tem seu projeto divido em duas partes de arrecadação pelo financiamento coletivo. A primeira meta visa alcançar 12 mil reais para montar o espetáculo e fazer duas apresentações. A segunda, mais ambiciosa, quer chegar aos 20 mil reais, que custeará a temporada de 16 apresentações no total.
 
Como manda a prática das campanhas de financiamento coletivo, os idealizadores do projeto disponibilizam recompensas para os diferentes níveis de investimento na encenação. Os “brindes” vão de ingressos para a peça até apresentações privadas.
 
 
Para saber mais sobre o projeto e colaborar, acesse: https://partio.com.br/projeto/memorias-nao-inventadas/
 
Texto: Gabriel Gilio

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