O espetáculo “O Nome das Coisas”, em temporada na unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro, promove durante os domingos do mês de julho o Ciclo de Debates Sophia e a Poesia em Cena. No terceiro encontro, que ocorre no próximo dia 21, às 20h, após a encenação da peça, a dramaturga Dione Carlos e a escritora Micheliny Verunschk participam de uma conversa a partir do tema “A poesia na cena, a poesia em cena: apropriações e desafios”.
Em cartaz até 5 de agosto, na sala Alberto Guzik, “O Nome das Coisas” celebra o centenário de nascimento da portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) e tem apresentações às sextas, sábados e segundas, às 21h; e aos domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia). A participação no Ciclo de Debates Sophia e a Poesia em Cena é gratuita.
CONVIDADAS
Egressa do curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, Dione Carlos é também atriz. Atuou na Companhia Teatro Promíscuo, de Renato Borghi e Élcio Nogueira, e assina sete textos dramatúrgicos. Em 2017, publicou o livro “Dramaturgias do front”, que reúne os escritos de “Sete”, “Bonita” e “Kaim”. No livro “Dramaturgia Negra”, publicado neste ano pela Funarte, colaborou com o texto de “Ialodês”.
Micheliny Verunschk é autora do livro de poesia “Geografia íntima do deserto”, finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em 2004. Seu primeiro romance, o livro “Nossa Teresa – Vida e morte de uma santa suicida”, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura na categoria melhor romance escrito por autor estreante acima de 40 anos, em 2015. Pernambucana, Verunschk assina ainda outras seis obras, como “O peso do coração de um homem” e “Maravilhas banais”.