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Curso de Atuação Recebe Christine Greiner

Publicado em: 08/03/2011 |

O corpo docente do curso de Atuação da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco acaba de receber mais uma artista-convidada. Agora, a pesquisadora Christine Greiner vai conduzir os aprendizes do Módulo Azul, a uma maratona de 16 horas de estudo sobre a relação da obra do diretor e dramaturgo Antonin Artaud com o oriente, a performatividade e a arte como tecnologia de transformação.
 

Christine é professora do Departamento de Linguagens do Corpo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Também leciona no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica e na graduação em Comunicação das Artes do Corpo, na mesma universidade. Já foi professora e pesquisadora convidada de diversas instituições no Brasil e no exterior, entre elas a Universidade Paris 8; a Universidade Rikkyo, de Tóquio; o Centro Nichibunken, de Quioto; e a Tisch University of Arts da Universidade, de Nova York.
 

É autora dos livros “O Corpo em Crise, Novas Pistas e o Curto-Circuito das Representações”, 2010; “O Corpo, Pistas para Estudos Indisciplinares”, 2005; “Teatro Nô e o Ocidente”, 2000; e “Butô, Pensamento em Evolução”, 1998, além de inúmeros artigos publicados no Brasil e no exterior. Coordena, também, o Centro de Estudos Orientais e dirige a coleção “Leituras do Corpo”, publicada pela editora Annablume.
 

Neste ano, as aulas matutinas têm início no Módulo Azul, cujas propostas pedagógicas e artísticas terão como material de investigação o movimento Bauhaus e a obra de Artaud. “Motivados pelo estudo desses dois materiais, os aprendizes vão trabalhar com a ideia de performatividade no teatro. Além disso, podem se ocupar de vários espaços teatrais, da rua até o banheiro, para se voltar às perspectivas que a própria performatividade propõe”, explica Joaquim Gama, coordenador pedagógico da SP Escola de Teatro.
 

Em encontros realizados todas as quartas-feiras até o final do mês de abril, Christine abordará o impacto da cultura oriental na obra de Artaud e o impacto de Artaud no Japão; os textos fundamentais que formulam a noção de performatividade; a empatia como “encontro” antes da formulação de qualquer linguagem; e a arte como tecnologia de transformação a partir do encontro entre diferentes linguagens.