Rotina é palavra que, definitivamente, não existe no dicionário do Departamento de Extensão Cultural da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. Só nesta semana, dois cursos foram iniciados na Sede Roosevelt da Instituição, enquanto outro teve suas aulas finalizadas no dia 27 de setembro.
Os alunos da produtora cultural Annelise Godoy eram só elogios ao curso “Cultura & Negócios: Procedimentos para Viabilização de Projetos, Com ou Sem Leis”, cuja aula final aconteceu na última quinta-feira (dia 27). Dentre os inscritos, estava o produtor e ator Paulo Barros, que já havia participado do módulo 1 do curso, ministrado pela própria Annelise, há 1 ano. “Eu gostei muito. Agora, a proposta era colocar na prática o que havíamos aprendido no primeiro curso. E foi muito bom. A Annelise, além de uma profissional excelente, é uma professora maravilhosa, divertida e com uma didática exemplar. Sempre pronta para ajudar a gente”, disse.
Na segunda-feira (1º), Rubens Rewald deu a largada para o curso “Dramaturgia Audiovisual: Ficção e Documentário”, enquanto, à noite, Cida Almeida e Sofia Papo receberam os alunos de “Do Clown ao Artista Fabulador”. “No primeiro dia, encontrei pessoas bem dispostas. Fizemos um exercício de criação de personagem e eles se empenharam bastante. Foram muito participativos”, contou Rewald. O professor ainda ressaltou que não pensa em obter um produto final. “Minha expectativa é que a oficina possa estimular as pessoas a ler e escrever. O objetivo é fazer com que eles escrevam boas histórias.”, explicou. O curso segue até 21 de novembro.
Cida Almeida sob os olhares atentos dos participantes do curso (Foto: Arquivo SP Escola de Teatro)
À noite, foi a vez de “Do Clown ao Artista Fabulador”, ministrado por Sofia Papo e Cida Almeida. “O objetivo do curso é fazer com que os participantes respondam: o que você quer dizer? De que forma? Nessa busca, a discussão ética é mais importante que a estética”, observou Cida. “Existe uma grande demanda por esse curso. Ele oferece a possibilidade de experiência com processos de criação diferente, a partir da linguagem do palhaço, para a concepção de uma identidade do ator”, finalizou.
Texto: Majô Levenstein e Leandro Nunes