O teatro trouxe a Chris para dentro da minha vida, o cinema e a tevê a mantiveram sempre por perto, e a amizade nunca mais permitiu que a gente se afastasse.
Nos conhecemos em 2005, quando ela e Maria Luisa Mendonça decidiram produzir a peça “Essa Nossa Juventude” e a diretora Laís Bodansky me chamou para atuar. A partir daí, descobrimos vários amigos em comum, a maior parte cineastas.
Como atriz, tive o prazer de participar de várias produções que tiveram a supervisão precisa e amorosa da Chris. Ela não só auxiliou na compreensão do meu ofício, como foi uma das maiores incentivadoras para que eu também nunca abandonasse meu lado roteirista.
Além de ser a melhor companheira para falar de teatro que eu conheci. Um grande prazer: tomar um vinho e falar horas e horas com ela sobre cada detalhe de um espetáculo.
E em sua imensa generosidade, me enviou há poucos meses um texto de uma autora inédita, para que eu montasse.
Agora, ficou a saudade de abraçar, de conversar e de trabalhar junto, mas prefiro pensar com alegria na sorte que eu tive de ter cruzado com a Chris Riera nessa passagem tão rápida e luminosa que ela teve por aqui.
Acesse os verbetes de Christiane Riera e Silvia Lourenço na Teatropédia.
Veja outras homenagens:
Christiane Riera por Lenise Pinheiro
Christiane Riera por Célia Forte
Christiane Riera por Lucianno Maza
Christiane Riera por Gabriela Mellão
Christiane Riera por Sérgio Roveri
Christiane Riera por Luiz Fernando Ramos
Christiane Riera por Roberto Alvim
Christiane Riera por Bel Kowarick
Christiane Riera por Ivam Cabral
Christiane Riera por Marici Salomão