SP Escola de Teatro

Celso Sim escreve sobre Phedra D. Córdoba

 
O nosso amor, Phedra de Cordoba, se foi no sábado dia 09 de abril de 2016. 
 
 
“Drume Phedrita, já é hora de estar bem bonita, e aqui no palco acordar, você nasceu pra brilhar. Drume Phedrita, deixa o pranto dançar na coxia, não volte nunca pra lá, ribalta chama: vem cá. Se voltar pra lá vou ter que naufragar na saudade e então, encontrar as jóias que na escuridão você esqueceu.” (Drume Negrita, de Bola de Nieve – versão de Felipe Stucchi).
 
 
Não lembro mais quando a conheci e me apaixonei por ela, por sua inteligência, musicalidade, pelo teatro que nela habitava e que nos habita.
 
 
Mamãe, eu quero ir a cuba!
 
 
As canções e o teatro sempre foram a comunicação mais sublime que até agora pudemos inventar, abraçadas à dança. só creio num deus que dança e rodopia, como Phedra de Córdoba fazia. Conheci Phedra através de Ivam Cabral e de Rodolfo García Vázquez, do Teatro dos Satyros, que transformaram a nossa vida em São Paulo de uma maneira que nem imaginávamos ser possível, assim como Phedra fez com quem a viu em cena ou na vida, transformava a gente de maneira imediata, inusitada, nunca antes imaginada. Phedra, nosso amor, agora nem o céu é mais limite para você! A nós, orfãos do seu talento, personalidade, amor=humor, limitados estamos a sentir saudades e memorar seus feitos! Foi uma honra ter você entre nós! Te amarei eternamente e, ainda depois. 
 
 
*Na foto, Phedra e Zé Celso, na festa-show que fizemos para ela no dia 25/03/2016, no Teatro Oficina.
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