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“A biblioteca como instrumento de luta antirracista” por Ueliton Alves

Publicado em: 20/11/2020 |

Dia 20 de novembro é lembrado a memória de Zumbi dos Palmares, data escolhida pelos Movimentos Negros do Brasil para provocar na sociedade a importância de celebrar a memória dos que lutaram contra o racismo. Como bem sabemos não é uma data de comemoração, e sim uma alerta a branquitude, seguimos vivos, na luta para que enfim possamos deixar de sobreviver, e então, viver.

A SP Escola de Teatro, por se tratar de um espaço de resistência por meio das artes, não podia se furtar do debate, e cada vez mais tem buscado promover ações que contribuam para pensarmos uma sociedade antirracista. Para fortalecer essa luta, o espaço da Biblioteca está sempre aberto a romper com o mito da existência de uma única história para o conhecimento.

Com uma proposta de valorização da bibliodiversidade, a SP Escola de Teatro tem se engajado na promoção e desenvolvimento de um acervo que alcance as pautas e estudos da contemporaneidade. Com isso, as aquisições do acervo tem cada vez mais buscado trazer outras narrativas. Para esse 20 de novembro de 2020, escolhemos destacar algumas das novas obras que foram escolhidas para compor o acervo e engrossar o coro na luta antirracista.

  • “Pequeno manual antirracista” por Djamila Ribeiro
  • “Dicionário da história social do samba” por Nei Lopes e Luiz Antonio Simas
  • “Afro-Brasil Reluzente: 100 personalidades notáveis do século XX” por Nei Lopes
  • “Antologia Inspirada No Universo da Mixtape Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe” por Emicida
  • “Kuami” por Cidinha da Silva
  • “NEGRO, MACUMBA E FUTEBOL” por Anatol Rosenfeld
  • “Teatro das origens: estudos das performances afro-amerindias” por Zeca Ligeiro.
  • “Se a rua Beale falasse” por James Baldwin
  • “O amor como revolução” por Pastor Henrique Vieira
  • “Fique comigo” por Ayobami Adebayo
  • “Amada” por Toni Morrison
  • “Redemoinho em dia quente” por Jarrid Araes
  • “Irmã outsider: Ensaios e conferências” por Audre Lorde
  • “Por Que Eu Não Converso Mais Com Pessoas Brancas Sobre Raça” por Reni Eddo-lodge
  • “Querem nos calar: Poemas para serem lidos em voz alta” por Mel Duarte
  • “Erguer a voz: pensar como feminista, pensar…negra” por Bell Hooks
  • “Também Os Brancos Sabem Dançar” por Kalaf Epalanga



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