SP Escola de Teatro

Artistas egressos da SP são destaque no projeto Ciclistas Bonequeiros, que promove espetáculos teatrais itinerantes em diferentes parques de São Paulo

No próximo domingo, dia 10, às 11h, no Parque Vila Guilherme, acontece uma das ações dos Ciclistas Bonequeiros. O projeto, que é encabeçado por Gustavo Gonçalves (humor), Gustavo Viera (humor) e Thauana Garcia (técnicas de palco), artistas egressos da SP, busca surpreender o público infantil com apresentações feitas com bonecos em miniteatros sob bicicletas. As peças trazem reflexões acerca de diferentes assuntos, procurando despertar a consciência ambiental e urbana dos espectadores. As apresentações também ocorrem nos dias 16 (sábado), às 11h, no Parque da Aclimação, e 17 (terça), às 14h, no Parque Anhanguera.

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Segundo o grupo, a ideia de trazer espetáculos nesse formato foi inspirada na técnica do início do século XX utilizada pelos fotógrafos de ‘lambe-lambe’, a qual permitia que apenas uma pessoa por vez assistisse a tela, portanto ficou denominada como ‘Teatro Lambe-Lambe’. Os artistas atuam há mais de 10 anos no ramo e possuem um repertório interessante, que já abordou diversos temas, como cultura popular, liberdade de pensamento, Macunaíma, Paulo Eiró e Circo.

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Ciclistas Bonequeiros

Há aqueles que enxergam como utopia acreditar que uma obra de arte possa ser completamente acessível para todos. Os Ciclistas Bonequeiros são  pessoas que se preocupam com uma sociedade em que pessoas não sejam privadas de andar pelos espaços públicos, de sorrir ou de sonhar, afinal de contas, para nós, todo mundo tem o direito de entender uma história e seu contexto, ter acesso a histórias e poder aprender se divertindo.

O grupo nasceu das diversas propostas da Cia Catraca do Riso, que desde 2008 vem construindo um trabalho de pesquisa e artes cênicas, tendo como casa a região do Campo Limpo, zona de São Paulo. Uma de suas marcas é a adaptação espacial, tendo se apresentado em diversas casas de cultura,  Associações como a AMJ Piracuama (Campo Limpo) a Casa Amarela, o Paço Cultural Júlio Guerra (Santo Amaro), assim como CEUs e as ruas da cidade. Mas foi no trabalho de rua que adquiriu sua identidade, e encontrou definição na arte como meio de transformação social, o que acabou se tornando a diretriz do grupo.

A ação inicial em cima de uma bicicleta foi a do teatro lambe-lambe. Foram várias temáticas como “cultura popular”, “Liberdade de pensamento”, “Macunaíma”, “Paulo Eiró” e “Circo” circulando por parques e praças e sendo apresentados para uma pessoa por vez.

 

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