EN | ES

 Em Cartaz / EVENTOS PASSADOS

FILTRAR POR:
  • Todos
  • Sala Vange Leonel
  • Sala Alberto Guzik
  • Sala Antonio Pompêo
  • Sala Hilda Hilst
  • Saguão Roosevelt
  • #CulturaEmCasa
  • SP Escola de Teatro Digital

Sala Vange Leonel

Para Não Morrer

A atriz Nena Inoue no espetáculo “Para Não Morrer”. Foto: Raquel Rizzo/Divulgação

Um espetáculo feminino e feminista de Nena Inoue a partir da obra de Eduardo Galeano. “Para Não Morrer” retorna a São Paulo em curta temporada na SP Escola de Teatro, de 21 de setembro a 8 de outubro, após sucesso no Festival de Teatro de Curitiba e de passagens bem-sucedidas por várias cidades.

Baseada na obra de Eduardo Galeano, com dramaturgia de Francisco Mallmann e parceria de criação de Babaya, a peça aborda temáticas feministas e femininas atreladas a questões políticas. Foi indicado ao Prêmio Troféu Gralha Azul nas categorias Atriz, Espetáculo, Direção, Cenário, Figurino e recebeu o Prêmio de Melhor Atriz de 2017, do Governo do Estado do Paraná.

Escrito em 1997, o livro recupera a biografia de várias personagens históricas cuja importância a perspectiva dominante reduziu, deturpou ou simplesmente ignorou. É uma homenagem às mulheres – célebres e anônimas – em especial da América Latina. Uma forma de dar voz às lutas de mulheres que não são vistas nem lembradas: negras, indígenas, guerrilheiras, mães, avós, filhas de diferentes épocas e lugares que foram violentadas, mutiladas, torturadas, assassinadas e, até mesmo, esquecidas. E resgata ainda algumas mais conhecidas como Sherazade, Josephine Baker, Rosa de Luxemburgo, Olga Benário, Maria Bueno e outras.

O espetáculo se insere no debate atual interessado no resgate e na manutenção da memória, apresentando o Brasil em interlocução muito estreita com toda a América Latina. “A peça trata sobre luta, opressão, violências, mas também sobre resistência, confiança, afeto. É também sobre as mulheres de hoje, do que está adormecido, coisas esquecidas que precisamos despertar. Vivemos um momento de retrocessos sociais, assim a a consciência histórica e resistência, se fazem necessárias e este espetáculo é minha forma de militar, de resistir. E ele vem tocando distintos públicos, que não somente mulheres, pois seus conteúdos são importantes para todos, nesse momento”, reflete Nena.

Sentada em uma poltrona, a atriz rememora os grandes feitos de perseverança contra a opressão. A figura de Nena Inoue em cena, apresenta uma limitação física, que não a impede de falar e interseccionar vivências e aprendizados, evocando, muitas presenças, alternando ao mesmo tempo, força e ternura.

Ficha técnica:
Idealizadora, direção e atuação: Nena Inoue | Parceria de criação: Babaya Morais | Dramaturgia: Francisco Mallmann (a partir da obra de Eduardo Galeano) | Iluminação: Beto Bruel | Figurinos: Carmen Jorge | Cenário: Ruy Almeida | Técnico Luz: Vinicius Sant | Fotografia: Marcelo Almeida, Elenize Dezgeniski, Lidia Ueta, Raquel Rizzo | Vídeos teaser: Alan Raffo e Igor Marotti | Designer gráfico: Martin Castro | Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro | Direção de produção: Nena Inoue | Realização: Espaço Cênico.

E, com um beijo… Eu morro

Um jogo cênico para celebrar a morte com a própria morte, ágil, divertido que buscasse no pós-dramático a referência estética e nos textos de Shakespeare a principal referência dramatúrgica. Foram estas as bases de criação do coletivo Bobik & Sofotchka, formado na Alemanha por Márcia Nemer, para compor “E, com um beijo…Eu morro”, que estreia em curta temporada de um mês, de 21/09 a 22/10, sextas, sábados e segundas, às 21h e domingos, às 19h, na SP Escola de Teatro, sede Roosevelt.

A peça traz ao palco as mortes escritas por Shakespeare em um jogo cênico composto de uma sucessão de vidas interrompidas, totalmente descontextualizadas. Os personagens das 68 mortes escolhidas para entrar em cena (e que foram escritas para acontecer no palco) vão sendo revelados por seus nomes, e pelas palavras finais de cada um deles (como a célebre despedida de Romeu, que dá nome à peça). ‘Partimos da ideia de provocar e intrigar o espectador, fazendo nascer nele o desejo de conhecer mais da obra de um dos maiores artistas que a humanidade já produziu’, complementa.

“E, com um beijo…Eu morro” começou a ser desenhada na ocasião das comemorações dos 400 anos de morte do dramaturgo William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564-1616). Os estudos realizados pelo grupo propiciaram um profundo mergulho na obra do bardo inglês que escreveu incessantemente mais de 100 cenas de morte em suas 38 peças. “O espírito do Soneto 71, que diz: “Não lamente por mim quando eu morrer” foi o que norteou a dramaturgia, diz Marcia Nemer, diretora da peça.

Na peça, o público vai saber de curiosidades como: das 118 mortes escritas por W. Shakespeare, 50 foram fora de cena e 68 no palco. Por faca ou espada, 51, 9 suicídios, sendo 3 por veneno e um por “cobra no peito”, 3 de envenenamento por engano, 1 por sufocamento, 3 em peças dentro de peças, 2 por velhice e 1 por doença.



Não há eventos passados no momento!



Não há eventos passados no momento!



Não há eventos passados no momento!



Não há eventos passados no momento!



Não há eventos passados no momento!



Não há eventos passados no momento!



Nossa programação também está no SP Estado da Cultura, ferramenta disponibilizada pelo Governo do Estado de São Paulo com os eventos de todos os equipamentos culturais do estado.

Agenda Seta Seta