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Inscrição – Prêmio Solano Trindade 2023

 

Prêmio Solano Trindade 2023: edital recebe inscrições e vai premiar três dramaturgias inéditas de autoras e autores negras e negros.

Prêmio Solano Trindade 2023: edital recebe inscrições e vai premiar três dramaturgias inéditas de autoras e autores negras e negros. | Foto: Comunicação Adaap

Estão abertas até 29 de outubro de 2023 as inscrições para a 4ª edição do Prêmio Solano Trindade, promovido pela SP Escola de Teatro, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e criada e gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap).

O prêmio vai selecionar três projetos dramatúrgicos de pesquisa em artes cênicas, realizados por artistas afrodescendentes que possuam vínculo docente e/ou discente em escolas e/ou universidades de artes cênicas.

Poderão participar do Prêmio Solano Trindade brasileiros ou estrangeiros com residência regular no Brasil, maiores de 18 anos e autodeclarados afrodescendentes.

Cada proponente poderá inscrever um único trabalho original, inédito, no idioma português, não editado sob qualquer meio e não encenado profissionalmente.

O edital completo, com as instruções para a inscrição, pode ser lido aqui. O documento de autodeclaração pode ser acessado aqui.

A Comissão de Seleção será composta por três pessoas, sendo dois profissionais com notória experiência na área teatral e com conhecimento em estudos e debates sobre negritude, contratados para esta finalidade, e um representante da Adaap, que será nomeado pelo Diretor Executivo e responderá pela coordenação dos trabalhos.

O resultado será divulgado em 22 de novembro, no site da SP Escola de Teatro.

Os três selecionados terão suas dramaturgias publicadas em livro, pelo Selo Lucias, projeto editorial da SP Escola de Teatro e da Adaap.

O Prêmio é uma homenagem ao poeta, dramaturgo e diretor pernambucano Solano Trindade (1908-1974). Arte-ativista das causas negras, Trindade foi o criador do Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como inspiração algumas das principais manifestações culturais do país. Atuou também na dança, criando em meados dos anos 50 um grupo referencial: o Brasiliana, reconhecido no Brasil e em temporadas no exterior.

Dúvidas devem ser enviadas para: [email protected]

Outras edições do prêmio

Em novembro, o Selo Lucias lança seu novo livro, com as três dramaturgias premiadas no edital de 2022, que consagrou “Cantata descontínua das águas pluviais”, de Daiany Nayara, de Porangatu, GO; “Diário Negro”, de Alexandre José de Faria (Apollo Faria), de São Paulo, SP; e “Tá Falantando Iemanjá!”, de Luciana Varello Coelho (Lu Varello), de Rio de Janeiro, RJ.

Já os outros dois livros, publicados em 2021 e 2022, estão disponíveis para download gratuito na página do Selo Lucias.

Da primeira edição resultou a publicação das três dramaturgias: “Guerras Urbanas’, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul. Leia o livro.

Da segunda edição resultou a publicação das três dramaturgias: “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP), “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS) e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG). Leia o livro.

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