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Mestre Tião Carvalho apresenta brincadeiras e danças populares na SP Escola de Teatro

Publicado em: 11/02/2019 |

Tião Carvalho, Antônio Lucatto e Yuri Carvalho, do Grupo Cupuaçu, na SP Escola de Teatro. (Foto: Jonas Lírio/SP Escola de Teatro)

Os estudantes dos cursos regulares da SP Escola de Teatro passaram a manhã e a tarde desta segunda (11) “brincando”. A Instituição recebeu a visita do mestre maranhense Tião Carvalho, que comandou várias brincadeiras populares do Nordeste brasileiro e falou de sua ligação com as danças tradicionais de sua terra, como o Bumba-Meu-Boi e o Cacuriá.

O encontro faz parte das discussões sobre o tema trabalhado nas aulas deste semestre, o imaginário da infância. “A gente pôde justamente brincar, contar histórias e vivenciar esse lado mais lúdico da vida”, afirma Tião. Cantor, compositor, ator e dançarino, ele é fundador do Grupo Cupuaçu, no Morro do Querosene, em São Paulo, que pesquisa e faz apresentações sobre músicas e danças populares do Maranhão.

Tião conta que já nasceu envolto na cultura popular de sua região — e, segundo ele, a tradição por lá continua forte mesmo após tantos anos e mudanças. “A gente atribui o enfraquecimento de tradições à chegada das tecnologias, mas a cultura é forte, nós é quem estamos vulneráveis ao que é novo”, afirma.

>> Em encontro na SP Escola de Teatro, Zeca Baleiro fala sobre o poder do imaginário da criança

Estudantes brincam com o Boi Bumbá no encontro com o mestre Tião Carvalho. (Foto: Jonas Lírio/SP Escola de Teatro)

“O objetivo foi trazer para os corpos dos estudantes esse mundo de brincadeiras, procurando mostrar como, às vezes, a gente foge das coisas simples da vida hoje em dia”, diz Tião. No encontro, ele comandou brincadeiras de roda e cantigas o Cacuriá, que surgiu da tradição junina do Divino Espírito Santo.

Além de Tião Carvalho e Zeca Baleiro — que visitou a Escola em fevereiro na abertura das aulas –, mais artistas, grupos de teatro e profissionais que trabalham com o imaginário das pessoas vão passar pela Instituição para contribuir. No final do período, os estudantes apresentam experimentos cênicos baseados nas discussões levantadas com o tema.




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