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 Em Cartaz / EVENTOS PASSADOS

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Sala Vange Leonel

A Mais Forte

Foto: Adriana Souze/Divulgação

Baseada na obra do dramaturgo sueco August Strindberg, a peça “A Mais Forte” leva à cena o embate entre duas mulheres por um mesmo homem – uma delas é a esposa e a outra, a amante. A adaptação, em cartaz na SP Escola de Teatro, em março, marca a estreia da Companhia 3 de Nós.

A montagem propõe uma intervenção cênica que traz à tona a reflexão sobre alguns papéis da mulher na sociedade, bem como a educação sexista que impõe regras que desde cedo reforçam a diferenciação entre os gêneros.

O jogo de poder entre essas duas mulheres – cuja relação é antagônica e ambígua – permanece no primeiro plano da obra, e é permeado de nuances que apontam diversas possibilidades de entendimento.

A releitura optou por esmiuçar o embate, revelando outros meandros da obra a partir de reflexões como: “o quanto nós, mulheres, ajudamos a perpetuar essas situações? ”; “quantas vezes nós, mulheres, nos colocamos em situação de disputa, ao invés de unirmos forças contra essa dependência do outro? ”; e “que conceitos e regras cotidianas nos condicionam a agir a partir dos desejos masculinos em detrimento aos nossos próprios anseios?”.

Na história original, a disputa entre a esposa e a amante é realçada pelo título, sugerindo que uma das duas é “a mais forte”. Mas os diálogos e nuances provocam reviravoltas que deixam para o espectador diversas questões que tornam a obra ainda mais contundente, revelando teias familiares e relações conflituosas entre mulheres, mostrando que quem realmente ganha essa batalha é o machismo e a estrutura do patriarcado.

Ficha técnica:
Dramaturgia e produção: Companhia 3 de Nós | Argumento, concepção e direção: Savina João |Assistência de direção e dramaturgismo: Juliana Caldas | Performers: Jessica Madona e Savina João | Figurino: Raquel Pavanelli | Trilha sonora original e acordeonista: Camila Borges |Iluminação e operação de luz: Elton Pinheiro | Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro (Ofício das Letras)

Desolador

O ator Clovys Tôrres em cena no espetáculo. Foto: Giorgio D’Onofrio/Divulgação

“Desolador” apresenta um retrato poético de Antonin Artaud (1896-1948). No espetáculo que tem autoria e direção de Gabriela Mellão, Artaud surge em cena como um homem em processo de decomposição.

O solo protagonizado por Clovys Tôrres busca através da composição dramatúrgica e da concepção de encenação retratar este homem desintegrado pela dor, arruinado pela consciência das faltas do homem de seu tempo.

As angústias mais profundas deste pensador, teórico, dramaturgo, ator, diretor e poeta francês fundamental do século 20 se revelam sobretudo sensorialmente na composição de um universo sufocante, expresso através de imagens e palavras.

O espetáculo foi inspirado em cartas e textos pessoais do autor, escritos como Cadernos de Rodez, que datam de seu período de internação, no manicômio de Rodez, de 1937 a 1946, época em que ele esteve mais fragilizado – mesmo assim, consciente de sua doença e do valor de suas crenças artísticas e humanas.

“Desolador” foi escrito há dez anos por Gabriela Mellão, a pedido de Clovys Tôrres. De certa forma, está sendo gestado desde então pela dupla.

Ficha técnica:
Texto, direção, cenário: Gabriela Mellão | Elenco: Clovys Tôrres | Luz: Alexandre Stockler e Gabriela Mellão | Trilha: Gabriela Mellão | Fotografia: Giorgio D’Onofrio.

***

Durante a temporada de “Desolador”, na SP Escola de Teatro, acontecerá o Segundas Conversas – Artaud em Pauta. Trata-se de bate-papo informal sobre o espetáculo e o universo de Artaud, logo após o espetáculo, as segundas-feiras, com psicólogos e filósofos. A ideia é enriquecer o debate em torno da peça e proporcionar um momento de conversa mais filosófica e psicanalítica a partir dos temas abordados em cena. Confira a programação de conversas após o espetáculo:

19 de fevereiro
“Poesia e Psicanálise – A dor de Antonin Artaud”
com a psicóloga, psicanalista e mestre em psicologia clínica Elisabeth Antonelli

26 de fevereiro – 2018
“Antonin Artaud: Existência e brevidade”
com a psicóloga Tatiana Assadi

5 de março
“Poesia, saúde e clínica”
com o filósofo Emilio Terron

12 de março
“A loucura em Artaud e a poesia que nos salva”
com a psicóloga Andrea Vistue

19 de março
“Artaud: Poesia e finitude”
com a psicanalista Maria Elisa Pessoa Labaki



Sala Alberto Guzik

Bertoleza

A Cia. acredita que agora é o momento de Bertoleza. É a afirmação da descolonização do pensamento ao adaptar musicalmente uma obra clássica do naturalismo brasileiro, como “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, e ao dar voz e luz à vida de mulheres negras cujo feitos foram negligenciados pela história nacional.

Para a Gargarejo, abrir o processo de Bertoleza se faz necessário para caminharmos à conclusão do projeto e uma consequente temporada do espetáculo. É importante, para a Cia., o debate com o público para levantar questões necessárias para a construção do material cênico e dramatúrgico, trazendo à criação um movimento de retroalimentação.

Ficha Técnica

Direção e adaptação: Anderson Claudir | Direção musical: Eric Jorge | Dramaturgismo: Le Tícia Conde | Coreografia: Emílio Rogê | Assistente de coreografia: Taciana Bastos | Preparação Vocal: Juliana Manczyk | Cenografia e figurino: Daniela Oliveira | Assistente de figurino: Gabriela Moreira | Iluminação: Andressa Pacheco | Operadora de luz: Stella Politti | Produção: Andréia Manczyk | Assistência de produção: Marina Pinho | Elenco: Luana Costa, Eduardo Silva, Ananza Macedo, Cainã Naira, Palomaris Mathias, Taciana Bastos, Bruno Silvério, David Santoza, Gabriel Gameiro, Matheus França e Welton Santos.

Projeto Terra Pátria

Um homem se apresenta para dar início a sua palestra. Alguém que preza pela “segurança pública”, não se sabe exatamente quem. Sabe-se apenas que tudo o que restou é esse momento em que ele tem a palavra. Ele quis muito que chegasse para dizer algo que valha a pena. Ele começa sua apresentação e durante a palestra seus discursos começam a se deslocar.

Esse corpo de partida é invadido por outras figuras presentes no cenário urbano que precisam falar através dele, a violência cotidiana da cidade manifesta-se. Um corpo que transborda discursos e experiências se transfigura em um corpo-cidade. Um corpo que precisa falar-gritar-dançar, que não cabe mais em si, que quis tanto que esse momento chegasse para tentar dizer qualquer coisa.

“Projeto Terra Pátria” fica em cartaz na unidade Roosevelt, sala Alberto Guzik, de 8 a 11 e 22 a 25 de novembro, sex., sáb. e seg., às 21h; dom., às 19h.

Ficha técnica

Argumento: Cássio Rothschild | Direção: Vivian Valente | Dramaturgia: Bruno Canabarro | Atuação: Cássio Rothschild | Produção: Cássio Rothschild e Vivian Valente | Desenho de luz: Pedrinho Augusto | Figurino e cenário: Cássio Rothschild e Vivian Valente | Audiovisual: Cássio Rothschild e Vivian Valente | Fotografia: Danilo Martins Yoshioka.



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Sala Hilda Hilst

Sapathos – SUSPENSO

*** TEMPORADA SUSPENSA DEVIDO ÀS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS ***

 

Num formato que remete às “palestras-performances”, o espetáculo “Sapathos” explora os temas do preconceito e da memória. Costurando acontecimentos veiculados diariamente, uma colcha de retalhos se desenha – e informações disparatadas desfilam diante do espectador, sem dar fôlego para que haja digestão da poluição de fatos a que somos submetidos rotineiramente – soterrando de lama a poesia e a alma. O banal e o trágico se misturam, sem critério aparente. Procura-se, com a investigação, dar voz àquelas dores históricas que as contingências e o cenário social insistem em calar.

O espetáculo cumpre temporada de 6 a 23 de março, sala Hilda Hilst da unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro. Às sextas e segundas, às 21h; sábados e domingos, às 19h. Aos sábados, após o espetáculo, o elenco se reúne e bate-papo com o público presente. Os ingressos são vendidos na bilheteria da SP Escola de Teatro (somente no dia) e também na internet.

Ficha técnica:

Texto: Sergio Zlotnic | Direção: Gabi Costa, Paula Barros Diva e Sergio Zlotnic | Assistência de direção: Ricardo Koch Mancini | Elenco: And Costa, Gabi Costa, Ricardo Koch Mancini, Rodrigo Melgaço, Sergio Zlotnic e Well Almeida | Atores convidados (em participação por vídeo): David Wendefilm e Tom Vieira | Sonoplastia: Alex Matos e Jomo Faustino | Iluminação: Georgia Ramos e Wagner Pinto | Design Gráfico: Pedro Cipis | Arte e assistência de criação: Tom Vieira | Videoarte e legendas: Sam Ludd e Tom Vieira | Produção: Leonardo Monteiro | Performance de recepção e apoio técnico: Isabella Rockfield | Fotografia: Rodrigo Meneghello | Filmagem da peça in loco: Sam Ludd | Assessoria de imprensa: Macida Joachim | Agradecimentos: Diogo Carvalho, Elisa Band, Giovana Gallucci– Gustavo Ferreira – Ivam Cabral – Lucia Camargo – Pierre Willm. Dedicado à memória de Alberto Guzik e Noemi Altman…

 



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