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Memorial técnico de Iluminação – Núcleo 8, módulo verde de 2016

Publicado em: 30/05/2016 |

GABRIEL BARONE
GUILHERME FURTADO
SIBILA GOMES DOS SANTOS
JULIANA RAPOSO SEMEGHINI
Especial para SP Escola de Teatro

No módulo verde dos cursos regulares da SP Escola de Teatro, cujo eixo se dá em torno de questões sobre “Personagens e Conflitos”, a pedagogia do curso de Iluminação sugere aos alunos uma proposta de pesquisa: “o Jogo da Representação do Real”. Ou seja, tentar ao máximo estudar as qualidades da luz real (ângulos, temperaturas, movimentos, intensidades e etc.) e como elas se relacionam e se transformam ao incidir sobre elementos arquitetônicos e espaciais.

A principal inspiração teórica para essa proposta parte do Naturalismo e Realismo do final do Século XIX, cujo objetivo era aproximar o espectador da realidade a ser representada, utilizando-se de técnicas de ilusão. Assim, a utilização do palco italiano, com suas possibilidades de camuflar refletores, caixas de som e elementos que destruam a “ilusão” revelando o “artifício” são referências importantes para essa proposta. Outro conceito base para a pesquisa proposta é a diferença entre luz denotativa e conotativa. Ou seja, a primeira propõe uma leitura rápida e sem grandes significâncias pelo espectador, mais próxima à realidade, e a segunda propõe um signo que é compreendido dentro do contexto da peça, simbólico, com maior variação de interpretações possíveis.

Importante frisar a palavra “Jogo” dentro da proposta de representação. Com isso, confere-se certa flexibilidade à pesquisa, essencial para a relação com as outras áreas do núcleo, que não são orientadas a seguir as mesmas diretrizes do curso de iluminação.

Em texto publicado no Cadernos de Luz, os aprendizes relatam a experiência da construção cênica. Para ler o memorial cênico, clique aqui.

Para ler outros artigos do “Cadernos de Luz”, clique aqui.

 

GABRIEL BARONEGUILHERME FURTADO e SIBILA GOMES DOS SANTOS, aprendiz do curso de Iluminação. JULIANA RAPOSO SEMEGHINI, aprendiz do curso de Cenografia.

O espaço destinado aos Cadernos de Luz foi idealizado por Guilherme Bonfanti, coordenador do curso de Iluminação da Escola, que, motivado pela escassez de materiais teóricos na área, decidiu abrir terreno para reunir estudos e pensamentos sobre o tema.